A saída a
toque de caixa do PMDB do governo Dilma vai mexer o tabuleiro político e as
indicações de cargos no RN.
O PMDB que
no estado é comandado pelo agora ex-ministro Henrique Alves tem importantes
indicações na CODERN, DNOCS E FUNASA, todos os cargos terão que ser entregues
ou os ocupantes serão exonerados nos próximos dias.
A indicação
da Funasa no RN vai para as mãos do deputado Antônio Jácome, que está no PTN e
com os seus 13 deputados será um partido importante na base da presidente para
evitar a abertura de impeachment.
O Deputado
João Maia, que há tempos estava para assumir uma vice-presidência do Banco do
Brasil, será nomeado até o final da semana, o PR, partido comandando por ele no
estado ainda vai levar um ou dois ministérios permanecendo na base do governo,
o PR conta hoje com 40 deputados.
O PP,
comandando pelo ex-deputado Betinho Rosado, e o deputado Beto Rosado no estado,
também sai bastante fortalecido se resolver continuar na base, inclusive aqui
no RN assumindo indicações que hoje estão na mão do PMDB, o partido ficaria com
pelo menos três indicações importantes no RN, o PP tem 49 deputados na Câmara.
O PDT
comandado no estado pelo prefeito Carlos Eduardo, também sai fortalecido e vai
passar a ter direito a indicações no estado e se fortalece com mais espaços nos
ministérios, o partido tem hoje 20 deputados federais.
Um dos
partidos que podem sair mais fortalecidos nessa crise política, e passar a ser
o fiel da balança, é o PSD comandado pelo ex-prefeito de São Paulo, Gilberto
Kassab ocupa hoje Ministério das Cidades. O partido passaria a ocupar mais
espaços no ministério automaticamente e de imediato o governo federal abriria
os cofres para os estados governados pela sigla, inclusive o RN que tem na boca
da botija dois empréstimos para serem liberados, um de R$ 850 milhões para
obras de infra-estrutura e outro de R$ 600 milhões. O PSD tem atualmente 32
deputados.
O PMDB ocupa
atualmente aproximadamente 700 cargos no governo federal de primeiro, segundo e
terceiro escalões, deverá manter no máximo 100 nas negociações particulares com
parlamentares que vão continuar ajudando a presidente Dilma, o outro 600 cargos
imediatamente irão para as mãos de partidos aliados que resolverem fortalecer a
coalizão de sustentação a
Presidente.
fonte:blog do BG
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