O voto dos Bolsonaros Jair e Eduardo na
Câmara a favor da denúncia contra Temer causou um curto circuito em seu
eleitorado e uma debandada em massa.
Antipetistas, anticomunistas, pouco
inteligentes e, sobretudo com pânico de Lula, fãs de Bolsonaro preferem manter
um corrupto amigo como Michel Temer.
Eduardo fez um vídeo no carro, dirigindo
(alô, autoridades do trânsito). Reclamou que lhe passaram um “atestado de
trouxa”, que “tem vergonha na cara” e que é preciso “um cara decente na
presidência”.
Seu genitor escreveu nas redes tentando
explicar a diferença entre votos “sim” e “não” para sua galera de analfabetos
políticos.
A verdade é que ambos colaboraram com a
estratégia de Michel Temer.
Como lembrou Lauro Jardim no jornal O
Globo, deram quórum, garantindo o início da sessão que deveria matar a primeira
denúncia.
Na sequência, votaram pelo encerramento das
discussões, garantindo que a votação começasse o quanto antes e, com isso, se
encerrasse também rapidamente.
A fragilidade do discurso moralista é
facilmente desmoronável e cheia de buracos populistas.
Até 2018, muita água suja vai minar a
candidatura da grande esperança branca da extrema direita, segundo colocado nas
pesquisas mais recentes.
fonte:pragmatismo politico
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