Foto reproduzida da Internet
Fica mais evidente do que nunca que o candidato a governador do Rio Grande do Norte, ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, não tem projeto de governo, e sim um projeto de poder para, se vencer a eleição em segundo turno, manter acesa ainda o resto de chama da oligarquia Alves que ele representa. Isso está claro no vídeo que gravou dando apoio ao ultra-direitista candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), num puro gesto de oportunismo político, quando o seu partido, o PDT, e o próprio candidato a presidente, Ciro Gomes, derrotado nas urnas na primeira fase da eleição, já oficializaram apoio ao candidato do PT, Fernando Haddad.
Obviamente que Carlos Eduardo Alves se viu acuado em ter que apoiar o candidato a presidente pelo PT quando a sua opositora, Fátima Bezerra, até por ser petista, já vinha com essa bandeira desde o início da campanha eleitoral. O natural, neste caso, seria Carlos Eduardo Alves se manter neutro. Contudo, como o seu projeto não é de governo, mas sim de poder, está demonstrado que Carlos Eduardo Alves nunca foi de centro-esquerda, nunca foi de esquerda e muito menos tem ideologia. Saindo do primeiro turno com uma situação adversa, Carlos Eduardo Alves, com o seu projeto de poder, tenta agora arregimentar votos de quem vota em Bolsonaro no estado.
Diferentemente de seu correligionário no Rio Grande do Norte, Ciro Gomes em declaração após o primeiro turno, disse que tem história de defesa da democracia e contra o fascismo, numa clara referência de que jamais votaria em Jair Bolsonaro. Em nota, a Executiva Nacional do PDT, declarou apoio à candidatura de Fernando Haddad para evitar a vitória das forças mais reacionárias e atrasadas do Brasil e a derrocada da democracia.
Contudo, visando único e exclusivamente o seu projeto de poder e de sustentar as oligarquias aposentadas pelo povo no Rio Grande do Norte, Carlos Eduardo Alves, que carrega no sobrenome e no sangue o DNA da família Alves, prefere, ao invés de ficar neutro na disputa para presidente, apoiar um candidato de ultra-direita. Não é questão de ser PT ou não. Trata-se de um duelo entre democracia e fascismo. Só a título de exemplo, o candidato que Carlos Eduardo Alves vai apoiar para presidente diz coisas absurdas como “o único problema da tortura na ditadura é porque não matou”, “tive quatro homens depois dei uma fraquejada e veio uma mulher”, “você não merece ser estuprada porque é feia”, “mulher tem que ganhar menos porque engravida”, “quilombolas não servem nem para procriar”, entre outras atrocidades, como “nordestino só serve para votar”.
Portanto, o candidato a governador do Rio Grande do Norte, Carlos Eduardo Alves, perdeu uma grande oportunidade de agir de modo íntegro e digno, e não por oportunismo tentando conquistar votos de eleitores aproveitando uma onda fascista que se instala no país. Certamente o pensamento de Carlos Eduardo Alves não é o mesmo de Ciro Gomes em relação a Bolsonaro.
Por fim, devo dizer que Carlos Eduardo Alves com esse comportamento jamais representaria Brizola!
Fonte:blog do Barbosa

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