Operação da Polícia Federal no Rio Grande do Norte cumpre mandados em João Pessoa, nesta quinta-feira (14) — Foto: Walter Paparazzo/G1
Uma
operação deflagrada na manhã desta quinta-feira (14) pela Força-Tarefa de
Combate ao Crime Organizado, coordenada pela Polícia Federal, cumpriu 4
mandados de prisão preventiva e 9 de busca e apreensão em Natal, Pau dos
Ferros, e João Pessoa, capital da Paraíba. Os alvos da ação estariam planejando
ataques a servidores públicos federais no Rio Grande do Norte. De acordo com a
corporação, a Operação Flare teve objetivo de desarticular a célula de
liderança local de uma facção criminosa paulista que atua no estado.
Os mandados
judiciais foram expedidos pela 8ª Vara Federal em Mossoró, no Oeste potiguar.
Segundo a PF, as investigações revelaram que os suspeitos, além de possuírem
envolvimento em ações criminosas, com utilização de armas de fogo, planejavam
ataques a servidores públicos federais no Estado. Eles também teriam aprovado a
execução de diversos homicídios, alguns com requinte de crueldade.
Os
investigados também teriam atuação com tráfico de drogas, roubos, tráfico e
comércio clandestino de arma de fogo, sempre buscando a expansão territorial
das áreas de dominância da facção em diversas localidades do Rio Grande do
Norte.
Segundo
a PF, todos os presos possuem antecedentes criminais, alguns deles, inclusive,
se encontravam foragidos da Justiça, enquanto um outro era monitorado por
tornozeleira eletrônica.
Operação da Polícia Federal no Rio Grande do Norte
cumpre mandados em João Pessoa, nesta quinta-feira (14) — Foto: Walter
Paparazzo/G1
Ainda de acordo com a corporação, a mesma
cooperativa criminosa tentou promover ataques dentro do sistema prisional
potiguar em 2019, incentivando a violência contra integrantes de facções rivais
e estimulando o confronto com forças policiais do Rio Grande do Norte. O caso
foi investigado pela Operação Extração, deflagrada em setembro pela
Força-Tarefa coordenada pela PF. Em virtude dessa articulação, cinco membros da
cúpula da organização criminosa foram transferidos para o Sistema Penal Federal
em março de 2020.
fonte:g1rn
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