Foto: Renato Padilha / Mafalda Press / Gazeta Esportiva
O jornalista Rafael Henzel, de 45 anos, morreu na noite desta
terça-feira, em Chapecó, enquanto jogava futebol com os amigos. Ele foi uma das
vítimas que sobreviveu ao acidente aéreo que causou a morte de 71 pessoas no voo
que levava a delegação da Chapecoense para a disputa da decisão da Copa
Sul-Americana contra o Atlético Nacional, em 2016.
A morte foi confirmada pela Rádio Oeste Capital, onde ele
trabalhava. "Ele veio a falecer na noite desta terça, dia 26 de março. O
Rafael jogava futebol com amigos no início da noite de hoje e acabou sofrendo
um enfarte fulminante. E foi conduzido ao Hospital Regional de Chapecó e foi
confirmado há poucos instantes o falecimento do nosso colega, jornalista e
narrador", anunciou a rádio.
Henzel foi uma das seis vítimas que sobreviveram no
acidente aéreo que causou a morte de 71 pessoas no voo que levava a delegação
da Chapecoense para a Colômbia para a disputa da final da Copa Sul-Americana,
no fim de novembro de 2016.
Único jornalista a sobreviver à tragédia, ele trabalhava na Rádio Oeste
Capital e havia retomado suas atividades normalmente no veículo de comunicação
um ano após sobreviver à tragédia que abalou o futebol mundial.
Ao voltar a trabalhar, lançou em maio de 2017 o livro "Viva como se
estivesse de partida", cujo complemento é "um relato otimista e
emocionante do jornalista que sobreviveu à tragédia da Chapecoense". No
mesmo ano, passou a atuar como comentarista da RBS TV, afiliada à TV Globo, nas
transmissões dos jogos da Chapecoense na Copa Libertadores daquele ano - para a
qual o time catarinense entrou por ter sido considerado o campeão da
Sul-Americana, mesmo sem jogar a partida da volta.
Confira a nota de pesar da
Chapecoense
A Associação Chapecoense de Futebol vem a público a fim de manifestar o
profundo pesar e toda a consternação pela notícia do falecimento do jornalista
Rafael Henzel, ocorrido na noite desta terça-feira.
Durante a sua brilhante carreira, Rafael narrou, de forma excepcional, a
história da Chapecoense. Tornou-se um símbolo da reconstrução do clube e, nas
páginas verde e brancas desta instituição, sempre haverá a lembrança do seu
exemplo de superação e de tudo o que fez, com amor, pelo time, pela cidade de
Chapecó e por todos os apaixonados por futebol.
Desejamos, de todo o coração, que a família tenha força para enfrentar
mais um momento tão difícil e esta perda irreparável. Os sentimentos e as
orações de todos os chapecoenses, torcedores e ouvintes, estão com vocês.
fonte:portal terra
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