Jair Bolsonaro durante embarque com destino em Parnaíba. (Foto: Alan Santos/PR)
Em mais uma declaração grotesca, Jair Bolsonaro quebrou o decoro e voltou a falar em cocô. Ao discursar nesta quarta-feira (14), em Parnaíba, no Piauí, o ocupante do Planalto fez referência aos comunistas como cocô do Brasil e que a intenção dele é acabar com todos. A referência ocorreu quando o mandatário da República falava dos governadores do Nordeste, no estado governado pelo petista Wellington Dias.
“Alguns governadores estão querendo separar o Nordeste do Brasil. Esses cabras estão no caminho errado. Vamos acabar com o cocô no Brasil. O cocô é essa raça de corrupto e comunista”, disse.
Na segunda-feira (12), Bolsonaro sugeriu que o brasileiro alternasse os dias para “fazer cocô” com o objetivo de proteger o meio ambiente.
Não é a primeira vez que ele faz referência ao Nordeste de forma negativa. no último final de semana, Bolsonaro pegou o microfone da câmera da TV Globo e pediu “chuva de honestidade” para a região.
“Queria que a Globo botasse no ar um vídeo com uma canção lá do Nordeste, chama-se Chuva de Honestidade”, afirmou. “É uma canção que é mais velha que eu, de 54, e o que o Nordeste sempre precisou foi disso, chuva de honestidade. E o Brasil agradece”, acrescentou.
“Chuva de honestidade” era a canção preferida do ex-deputado Osvaldo Coelho (PFL, atual DEM), que morreu em 2015. Um dos trechos diz: “Israel é mais seco que o Nordeste/ No entanto se veste de fartura/ Dando força total à agricultura/ Faz brotar folha verde no deserto/ Dá pra ver que o desmando aqui é certo/ Sobra voto, mas falta competência pra tirar das cacimbas da ciência água doce que serve a plantação”.
No mês passado foi divulgado um vídeo em que Bolsonaro fala sobre “governadores de paraíba” e cita o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). “Não tem que ter nada para esse cara [Dino]”.
Brasil 247

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