Na esteira da morte do general iraniano Qassim Suleimani, o líder do
Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, afirmou, no primeiro discurso televisionado
após o episódio, que soldados e oficiais voltariam para casa “em caixões”. Para
ele, não só o Irã deveria dar uma resposta ao assassinato, mas também os
aliados do país persa – incluindo o Líbano, onde atua o Hezbollah.
Ao mesmo
tempo em que o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaça atacar 52 alvos do Irã,
Sayyed listou bases militares dos EUA, navios e contingentes de soldados que
podem ser atacados. O líder do Hezbollah considerou que ações contra a presença
militar estadunidense seriam uma “justa punição”.
“Quando
os caixões de soldados e oficiais americanos começarem a ser transportados aos
Estados Unidos, Trump e sua administração vão se dar conta de que eles
realmente perderam a região e vão perder as eleições”, afirmou ele, lembrando
que Trump disputa, em 2020, a reeleição.
Adotando
tal estratégia, aposta, os estadunidenses serão forçados a se retirar
“humilhados, derrotados e aterrorizados, como eles fizeram no passado”. Segundo
o canal France 24, apesar de defender a ofensiva contra soldados americanos,
ele disse que civis não devem ser alvo do Hezbollah.
Sayyed
também chamou o ataque contra Suleimani de “claro e flagrante crime” que vai
“transformar o Oriente Médio”. “O assassinato marca uma nova fase e uma
nova história não só para o Irã e para o Iraque, mas para toda a região”,
declarou.
Algum
tempo antes de o Parlamento iraquiano aprovar uma resolução para que o governo
expulsasse tropas estrangeiras do país, Sayyed pediu que o Iraque “se liberte
da ocupação dos EUA”.
fonte: Metrópoles
ANUNCIE AQUI LIGUE:
99433-5589. Acesse Email: xuadoagreste@hotmail.com
0 Comentários