Wilson Witzel — Foto: Jornal Nacional
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou,
nesta sexta-feira (28), o
afastamento imediato, inicialmente por seis meses, do
governador Wilson Witzel (PSC) do cargo por
irregularidades na saúde.
O
governador e outras oito pessoas, incluindo a primeira-dama Helena Witzel,
também foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por
corrupção.
Não há ordem de prisão contra o governador. As diligências foram autorizadas pelo ministro do Superior
Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves.
A
defesa de Witzel disse que "recebe com grande surpresa a decisão de
afastamento do cargo, tomada de forma monocrática e com tamanha
gravidade".
"Os
advogados aguardam o acesso ao conteúdo da decisão para tomar as medidas
cabíveis", diz a nota.
Pastor
Everaldo preso
Pastor Everaldo é
levado para a sede da Polícia Federal
Pastor Everaldo,
presidente nacional do PSC, foi preso na operação. O
pastor foi candidato à Presidência da República em 2014 e também ao Senado em
2018.
Em nota, a defesa
dele declarou que "o pastor sempre esteve à disposição de todas as
autoridades e reitera sua confiança na Justiça".
No total, são 17 mandados de prisão, sendo seis preventivas e 11
temporárias, e 72 de busca e apreensão.
Mandados de prisão confirmados:
·
Pastor Everaldo,
presidente do PSC (preso);
·
Lucas Tristão,
ex-secretário de Desenvolvimento Econômico;
·
Sebastião Gothardo Netto,
médico e ex-prefeito de Volta Redonda (preso).
Mandados de busca e apreensão confirmados:
·
contra a primeira-dama, Helena Witzel, no Palácio Laranjeiras;
·
contra Cláudio Castro,
vice-governador;
·
contra André Ceciliano (PT),
presidente da Assembleia Legislativa (Alerj);
·
contra o desembargador do Trabalho Marcos Pinto da
Cruz.
Os mandados estão
sendo cumprido também em outros endereços nos estados do Rio de Janeiro,
Espírito Santo, São Paulo, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais e no Distrito
Federal.
fonte:g1
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