Os air bags e os freios ABS serão obrigatórios nos automóveis produzidos no país a partir do próximo ano, disse há pouco o ministro d...
Os air bags e os freios ABS serão obrigatórios nos
automóveis produzidos no país a partir do próximo ano, disse há pouco o
ministro da Fazenda, Guido Mantega, depois de reunião com representantes
da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores
(Anfavea), metalúrgicos e o ministro do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior, Fernando Pimentel.
O encontro demorou cerca de duas horas e levou em conta o impacto dos novos itens de segurança sobre o desemprego. Na semana passada, o governo tinha anunciado que a exigência seria adiada.
O encontro demorou cerca de duas horas e levou em conta o impacto dos novos itens de segurança sobre o desemprego. Na semana passada, o governo tinha anunciado que a exigência seria adiada.
De acordo com o ministro, o governo
estudará a criação de uma exceção para os veículos do tipo Kombi, que
não tem similar no mercado e será extinta com a introdução dos novos
itens. “Não houve resistência das montadoras em criar um waiver
[perdão] para as Kombis porque o produto não tem concorrência. [A
Kombi] não é caminhonete, não é automóvel. Não é veículo. É um produto
diferente, sem similar”, explicou.
Segundo Mantega, a Fiat pediu que os veículos do modelo Mille também
fossem isentos da exigência, mas não houve concordância das outras
empresas porque o modelo tem similares produzidos por outras montadoras
no país. Com a introdução dos air bags e do freio ABS, o veículo terá a fabricação extinta no próximo ano.
O ministro ressaltou que a obrigatoriedade dos itens de segurança
preocupou o governo não tanto por causa do impacto nos preços dos
veículos, que aumentarão de R$ 1 mil a R$ 1,5 mil, mas por causa do
impacto no emprego. De acordo com os sindicalistas presentes na reunião,
os itens de segurança poderão provocar de 10 mil a 15 mil demissões por
causa da extinção das linhas de produção de determinados modelos e o
impacto sobre o setor de autopeças.
De acordo com o ministro da Fazenda, o governo pediu um compromisso
das montadoras para mudarem os empregados de setor e evitar o máximo
possível as demissões. Um grupo de estudo entre representantes das
montadoras e do governo analisará a possibilidade de os postos de
trabalho serem preservados.
fonte: Agencia Brasil
xuadoagreste@hotmail.com
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