A secretária de Estado da Educação, Betânia Ramalho, espera que a greve dos professores termine por inanição. A professora diz que o Estado não entende que seja o caso de pedir a ilegalidade da greve e que está cansada desse jogo que dá munição ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte – SINTE/RN. 
 
Em tom de saturação, a secretária disse, em entrevista ao Jornal 96, da 96 FM - se referindo ao prazo de 10 dias estipulado pelo Sinte para o Governo encontrar uma solução - que não vai entrar em confronto com a categoria e que não trabalha sob pressão de Sindicato, mas sim sob pressão das famílias que deveriam ir às ruas para pedir aulas. “Não queremos enfrentamento. O Sindicato é poderoso do ponto de vista e pode entrar em qualquer horário nobre e colocar o que quiser muitas vezes equivocando a opinião pública”, ressalta Betania.

A secretária estadual de Educação destaca alguns benefícios concedidos aos professores durante o Governo Rosalba. O mais recente, foi o reajuste de 8,32% para ativos e inativos, a concessão de uma letra a todos os professores e especialistas da rede estadual (promoção horizontal), a alteração do porte das escolas, que dobra a gratificação dos diretores e vice-diretores, e formalizou a Comissão de Revisão do Plano de Cargos e Carreiras do Magistério.

Ao todo, desde 2011, foi concedido aumento acumulado de 91,53%. Na prática, um professor em início de carreira receberá R$ 1.780 contra R$ 930 antes da gestão da Governadora. “É preciso reconhecer o que já foi feito. Basta comparar o reajuste de 91,5% em três anos contra os 7% concedido no governo anterior”, reforçou Betania Ramalho.

Para a secretária, a greve é política, pois todas as declarações a coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte, Fátima Cardoso Fátima diz que o problema não é contra a secretaria e sim contra a governadora. Betânia reforça ainda que o Sindicato tem uma pauta política e não pedagógica.

fonte:nominuto


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