O delegado responsável pelas investigações sobre a bomba que atingiu o cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, Maurício Luci...
O delegado responsável pelas investigações sobre a bomba que
atingiu o cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, Maurício Luciano,
disse ter convicção de que o artefato foi jogado por um manifestante e não pela
Polícia Militar. Ele acompanhou a perícia feita no local durante a manhã de
hoje (7), quando foram apreendidos fragmentos da bomba, classificada por ele
como do tipo rojão de vara.
“Tenho a
convicção que este artefato não foi deflagrado pelas forças de segurança, mas
por pessoas que estavam participando da manifestação”, disse o delegado,
durante coletiva na Chefia de Polícia.
O
delegado pediu que eventuais testemunhas que tenham visto o rosto de um homem
suspeito, fotografado próximo ao artefato, procurem a 17ª Delegacia de Polícia
para prestar informações. Ele garantiu que o depoimento será anônimo.
O
inspetor de polícia Elington Cacella, do Esquadrão Anti-Bombas, disse que o
artefato é vendido livremente em casas de fogos para maiores de idade. Ele fez
um teste soltando um rojão igual ao que teria sido lançado contra o
cinegrafista. Tem 60 gramas de pólvora, é de categoria D e só poderia ser
lançado em via pública com autorização prévia. “Ele pode levar até a morte.
Todo artefato representa risco”, disse Cacella.
Um
primeiro rojão, semelhante ao que explodiu junto ao cinegrafista, havia sido
lançado dentro do prédio da Central do Brasil, onde ocorria a manifestação,
segundo um integrante do Esquadrão Anti-Bombas.
fonte Agencia Brasil
*Foto: Reprodução
xuadoagreste@hotmail.com
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