Por volta dos 18 meses, as crianças fazem de tudo para descobrir novas sensações e movimentos A história é frequente e bastante comum...
Por volta dos 18 meses, as crianças fazem de tudo para descobrir novas sensações e movimentos
fonte tribuna do norte
A história é frequente e bastante comum em escolas do ensino infantil,
principalmente em berçários. Tudo começa por volta dos 18 meses, fase em
que a primeira dentição começa a surgir e que as crianças fazem de tudo
para descobrir novas sensações e movimentos. Em busca de conhecer o
próprio corpo, eles mordem brinquedos, sapatos e até os próprios pais,
professores e coleguinhas de sala, uma situação delicada para todos os
envolvidos.
Na visão da psicóloga Jane Dantas, nessa fase, conhecida como fase oral,
a criança tem a nutrição como prazer vital, por isso sente necessidade
de levar à boca tudo o que estiver ao seu alcance, como forma de
explorar e ter acesso ao mundo ao seu redor, explica. Ela acrescenta que
outra razão que motiva a mordida aos amiguinhos é a necessidade de se
comunicar. “Como eles ainda não dominam com tanta propriedade a
linguagem verbal, a mordida ajuda-os a expressar alguns sentimentos,
como: descontentamento, irritação e a necessidade de atenção. A mordida
pode, inclusive, ser uma demonstração de amor e carinho, como fazem os
adultos ao afagar os bebês”, destaca.
Cabe aos professores e/ou monitores o papel de administrar bem a situação. Explicar para o mordedor que o que ele fez foi errado e fazer com que o mesmo se desculpe com o coleguinha. “O professor precisa tentar perceber qual sentimento está em jogo e agir de forma natural”, explica Jane. Já com relação aos pais, a psicóloga explica que é importante que entendam a situação como uma etapa intrínseca ao desenvolvimento infantil, que pode aparecer tanto em casa como na escola, e que esses episódios podem não, necessariamente, se tratar de negligência por parte dos adultos.
Conforme relata a coordenadora pedagógica do Pequeno Prince, Girlene Vital, as crianças que mordem não podem ser rotuladas, pois ainda estão construindo a identidade. “Quando estigmatizadas, sentem dificuldade em desempenhar outro papel que não o de agressoras”, explica.
Com relação aos adultos, a opinião de Girlene é que eles devem trabalhar com coerência, sem supervalorizar a mordida. “Tanto a criança que agride, quanto à criança que não pôde se defender são inocentes. A coerência e a naturalidade dos adultos em conduzir a situação pode ser a melhor forma de suavizar esses pequenos conflitos”, finaliza.
Cabe aos professores e/ou monitores o papel de administrar bem a situação. Explicar para o mordedor que o que ele fez foi errado e fazer com que o mesmo se desculpe com o coleguinha. “O professor precisa tentar perceber qual sentimento está em jogo e agir de forma natural”, explica Jane. Já com relação aos pais, a psicóloga explica que é importante que entendam a situação como uma etapa intrínseca ao desenvolvimento infantil, que pode aparecer tanto em casa como na escola, e que esses episódios podem não, necessariamente, se tratar de negligência por parte dos adultos.
Conforme relata a coordenadora pedagógica do Pequeno Prince, Girlene Vital, as crianças que mordem não podem ser rotuladas, pois ainda estão construindo a identidade. “Quando estigmatizadas, sentem dificuldade em desempenhar outro papel que não o de agressoras”, explica.
Com relação aos adultos, a opinião de Girlene é que eles devem trabalhar com coerência, sem supervalorizar a mordida. “Tanto a criança que agride, quanto à criança que não pôde se defender são inocentes. A coerência e a naturalidade dos adultos em conduzir a situação pode ser a melhor forma de suavizar esses pequenos conflitos”, finaliza.
fonte tribuna do norte
xuadoagreste@hotmail.com
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