O presidente da Indonésia, Joko Widodo, disse nesta
terça-feira que as execuções planejadas de 11 condenados à morte por
tráfico de drogas, incluindo um brasileiro, não serão adiadas, e alertou
países estrangeiros a não interferir no direito da Indonésia de usar a
pena capital.
“A primeira coisa que preciso dizer firmemente é que não deve haver
intervenção sobre a pena de morte, porque é nosso direito soberano
exercer a nossa lei”, disse Widodo a repórteres.
Widodo disse ter recebido telefonemas dos líderes de Brasil, França e
Holanda sobre a pena de morte, mas afirmou que os apelos não serão
atendidos.
Brasil e Indonésia vivem uma tensão diplomática devido à execução de
outro brasileiro, em janeiro, também condenado por tráfico de drogas. O
Brasil chamou de volta o embaixador na Indonésia pouco após a execução
do brasileiro Marcos Archer.
Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff cancelou, de última
hora, o recebimento da credencial diplomática do novo embaixador da
Indonésia, o que levou Jacarta a chamá-lo de volta em protesto.
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