Dependentes de muita
mercadoria importada e com estoque de giro rápido, produtos farmacêuticos e o
pãozinho de cada dia não têm como adiar o repasse da alta do dólar e já estão
pesando mais no bolso do consumidor.
Os alimentos à base de
trigo, grupo que inclui também biscoitos e macarrão, já vêm subindo desde
março, quando a moeda americana ultrapassou a barreira dos R$ 3, porque grande
parte da farinha usada no Brasil é importada da Argentina e dos EUA. Com isso,
o pãozinho francês ficou 8,1% mais caro de janeiro a agosto, quando a inflação
medida pelo IPCA foi de 7,06%.
Segundo a Associação
Brasileira das Indústrias Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos
Industrializados (Abimapi) houve um aumento médio de custos da ordem de 5%
decorrente do câmbio.
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