A Escola Estadual Fabrício Maranhão foi arrombada duas vezes em menos de
uma semana. O último caso aconteceu na madrugada desta quinta-feira (20).
Localizada no município de Canguaretama, na região Leste potiguar, a unidade já
tinha sido alvo de criminosos na última sexta (14). Nenhum suspeito foi preso
até o momento.
De acordo
com o diretor da escola, Valmir Paiva, os arrombadores conseguiram arrancar
grades de ferro e quebraram as portas de algumas salas. No primeiro caso, foi
levado um notebook. O prejuízo desta quinta foi maior: “Roubaram três
notebooks, dois aparelhos de som, bolsas dos projetores multimídia, duas
câmeras fotográficas e até a merenda”, informou.
Além dos
dois arrombamentos, o colégio já foi invadido outra vez no início do ano. O
Fabrício Maranhão atende a 601 alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
para Jovens e Adultos.
No caso
mais recente, os arrombadores entraram nas salas de direção e de professores,
entre outras. Segundo o diretor, a escola não tem vigilante à noite, nem
porteiro durante o dia. “Esses criminosos não entram apenas para roubar.
Vandalizam, quebram coisas, levam as chaves dos cadeados, bagunçam tudo. Da
primeira vez deixaram fezes espalhadas”, apontou.
Ainda de acordo com a direção da escola, a polícia chegou a se deparar
com um suspeito na manhã desta quinta-feira (20). Ele conseguiu fugir, mas
abandonou um dos aparelhos de som que foram roubados. O equipamento foi
devolvido.
Outras escolas foram alvo
“É um
absurdo. Nunca vimos uma situação dessas em Canguaretama”, disse ao G1 Edigleide
Souza, professora das redes estadual e municipal. A Escola Estadual Guiomar
Vasconcelos, onde ela trabalha, também foi alvo de criminosos entre maio e junho.
No arrombamento, levaram até jogos didáticos. Alunos do turno da noite também
foram assaltados e um chegou a ser ferido.
Segundo
ela, a Escola Municipal Mozart Calafange, no mesmo município, também foi alvo
dos criminosos. “A gente só via notícia desse tipo na televisão. Agora está
virando rotina. O pouco que temos está sendo levado”, lamentou a professora.
A
diretora regional do Sindicato dos Professores, Telma Alves, informou que
buscará reuniões com representantes do município e do governo estadual. Os
professores vão cobrar medidas preventivas e profissionais de segurança para as
unidades escolares.
fonte:g1rn
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