FOTO: CEDIDA
A região de mangue do rio Potengi,
localizada na comunidade do Mosquito, entre os bairros das Quintas e Nordeste,
é um esconderijo de corpos de vítimas de assassinatos. É o que afirma um grupo
de policiais civis e militares que já estiveram à frente de operações
desencadeadas no local. Em um ano, pelo menos 20 pessoas foram encontradas
mortas, a maioria em estado avançado de decomposição.
A
denúncia foi apresentada a reportagem do Portal BO através de um relatório
feito pelo grupo contendo datas da localização dos cadáveres, fotos e vídeos.
"São corpos de indivíduos que foram submetidos ao tribunal do crime devido
à guerra entre facções rivais. Vítimas em sua maioria homens com idades entre
16 e 23 anos. Muitos desses cadáveres já em avançado estado de decomposição e
outros apenas a ossada", disse um dos agentes que entregou a denúncia.
Os
policiais ainda afirmam que muitas dessas vítimas nunca são localizadas e
permanecem como desaparecidas, isso porque o acesso a determinados pontos do
mangue é extremamente difícil e por esse motivo usado como desova.
O Portal
BO entrou em contato com o diretor em exercício da Divisão de Homicídio e
Proteção a Pessoa, o delegado Marcos Vinícius. Ele confirma que com o avanço da
criminalidade e do número de assassinatos nessas comunidades, como Mosquito e
Paço da Pátria, muitas vítimas de assassinatos são jogadas no rio e por força
da maré os corpos encalham no mangue. O delegado destaca, porém, que toda
denúncia oficializada na DHPP são apuradas e checadas no local onde supostamente
está o corpo.
Vinícius
disse ainda que a colaboração da população no tocante a informação sigilosa é
fundamental para localizar vítimas nessas áreas relatadas e identificar os
autores desses crimes, ligando para o 190 e 181, o Disque Denúncia.
fonte:portal bo
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