Ex-ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves está preso desde 6 de junho (Foto: Frankie Marcone/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Mesmo preso desde o
dia 6 de junho, o ex-ministro do Turismo, Henrique Alves (PMDB), comandava um
esquema de ocultação de bens e fraude de licitações, por meio de assessores e
pessoas ligadas a ele, afirmou a Polícia Federal.
Foram presos o chefe da assessoria
do Ministério do Turismo e dois assessores de Henrique Alves. A Operação
Lavat, deflagrada na manhã desta quinta-feira (26) pela Polícia Federal no Rio
Grande do Norte e em Brasília. Ao todo, foram cumpridos 27 mandados, sendo três
de prisão, dois de condução coercitiva e o restante de busca e apreensão.
Mais cedo, ao saber da operação, a
defesa do ex-ministro afirmou que não iria se pronunciar antes de conhecer o
caso. O G1 ainda aguarda um posicionamento
do advogado de Alves.
Em entrevista coletiva ainda durante
a manhã, os investigadores afirmaram que um grupo de pessoas ligadas ao
ex-ministro continuava realizando fraudes em licitações de prefeituras do
interior do Rio Grande do Norte. Foram cumpridos mandados de busca em cinco
municípios potiguares.
Os contratos envolviam recursos de
convênios com o Governo Federal. Somadas, as obras custariam cerca de R$ 5,5
milhões, porém os investigadores ainda não identificaram qual seria o
percentual da propina dividida entre os beneficiários e o próprio ministro.
fonte:g1rn
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