Segundo a Petrobras, o aumento foi causado principalmente pela alta das cotações do produto nos mercados internacionais O preço do gá...
Segundo a Petrobras, o aumento foi causado principalmente
pela alta das cotações do produto nos mercados internacionais
O preço do gás de cozinha vai subir 8,9% a
partir desta terça-feira (5/12), conforme anunciou a Petrobras. Com uma série
de aumentos neste ano, o botijão já acumula alta de 68%.
Segundo
a estatal, o reajuste foi causado principalmente pela alta das cotações do
produto nos mercados internacionais, que acompanharam a alta do barril de
petróleo do tipo Brent.
No último reajuste, a reportagem
apurou que os brasileiros já modificavam hábitos de consumo, para tentar
economizar. O pintor Reinaldo Barbosa, que mora no interior do estado de São
Paulo, contou que ele e a esposa, a qual trabalha como diarista, passaram a
cozinhar apenas uma vez por dia.
“Levamos marmita e esquentamos no trabalho, então
já conseguimos economizar um pouco do gás com isso”, disse ele. Entre as
principais despesas da casa, incluindo luz e água, Barbosa afirma que o gás é
a que mais pesa no orçamento da família.
Imposto
O ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos. Se for integralmente repassado aos preços ao consumidor, a companhia estima que o preço do botijão de gás de cozinha pode ser reajustado, em média, em 4,0%, ou cerca de R$ 2,53 por botijão – isso se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda, e as alíquotas de tributos.
O ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos. Se for integralmente repassado aos preços ao consumidor, a companhia estima que o preço do botijão de gás de cozinha pode ser reajustado, em média, em 4,0%, ou cerca de R$ 2,53 por botijão – isso se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda, e as alíquotas de tributos.
“Como a lei brasileira garante liberdade de
preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas nas
refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso
dependerá de repasses feitos especialmente por distribuidoras e revendedores”,
diz a estatal, assim como havia feito na ocasião do último reajuste, em 5 de
novembro.
Naquela
data, a Petrobras elevou o preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) em 4,5%,
aumento que se seguiu a uma alta de 12,90% em outubro.
A
alteração atual não se aplica ao GLP destinado a uso industrial e comercial.
Fonte:Metropoles
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