Dois parentes mortos eram guardados em casa por uma família na
Indonésia; um deles havia morrido há pelo menos dois anos. Segundo informações
da polícia local, o marido de Neneng Hatidjahda, dona da
casa, morreu em dezembro de 2017, aos 85 anos. A filha do casal havia
morrido há pelo menos dois anos, aos 50 anos de idade.
O caso ocorreu na cidade
de Cimahi, situada ao oeste da ilha de Java. Conforme relata a
agência France Press, a mulher de 77 anos e outros dois filhos convivam com os
corpos dos familiares à espera que eles ressuscitassem. O caso foi
descoberto quando um médico visitou à residência da família para uma consulta
de rotina. A paciente, dona da casa, não permitiu que o especialista entrasse
no imóvel, que exalava um odor estranho.
O
profissional alertou à polícia, que ao chegar ao local conseguiu entrar à força
na residência. Os agentes acharam os corpos em decomposição, ambos vestidos com
roupas e deitados em camas. Ao redor dos corpos havia pó de café, além de
dezenas de frascos de perfumes espalhados pela casa para disfarçar o cheiro.
Hatidjah teria
contado à polícia que o marido e a filha morreram vítimas de uma doença, não
especificada no depoimento à polícia, e que ela decidiu não enterrar os
corpos na esperança da ressurreição de ambos. “Disse que ouvia sussurros e que
se cuidasse dos corpos eles voltariam à vida”, relatou o porta-voz da polícia,
Hari Suprapto, à agência France Press. Até o momento a idosa não foi acusada,
mas as autoridades legais abriram uma investigação para apurar o caso.
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