Um aluno do colégio
Alub da 913 Norte, no Distrito Federal feriu uma psicóloga da instituição com
uma faca na manhã desta quarta-feira (7/2). De acordo com a Polícia Militar, o
adolescente de 17 anos foi encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA)
e recebeu autuação por ato análogo a crime de lesão corporal e porte de arma
branca. A
assessoria da instituição educacional confirmou o episódio e disse que a
psicóloga passa bem, tendo recebido cortes superficiais na mão e no peito.
Segundo a PM, o aluno
levou uma caixa em que estavam uma faca, uma espada e dois facões. A
profissional, que estava na parte externa da escola, estranhou a embalagem e
pediu para conversar com o adolescente em uma sala.
Ao ser questionado sobre
o conteúdo da caixa, o adolescente não teria respondido. Quando a psicóloga fez
menção de chamar uma orientadora, o aluno segurou a faca e a cortou quando ela
se aproximou dele. Em nota, o colégio informou que “está prestando todo o apoio
à vítima e que abriu uma averiguação interna para acompanhar o caso”.
Preocupação
Na portaria da
instituição, pais e mães de alunos se aglomeravam, atrás de explicações. O
servidor público Carlos Roberto, de 35 anos, era um dos que se apoiava no
balcão da recepção. A preocupação também era por conta da filha, que estuda no
Alub. “Nada ficou claro e não ficamos sabendo qual era a intenção do aluno.
Quando soube do ocorrido, tentei ligar nos celulares da escola, porque aqui não
tem telefone fixo, mas ninguém atendeu. Como estava muito preocupado, tive de
vir até aqui”, relata o morador do Lago Sul.
Para o pai e militar
Francisco de Assis, 51, morador do Guará, todo o ocorrido é “uma situação
lamentável. Com ocorrido, a escola deverá ter uma vistoria rigorosa. Vivemos em
um momento em que não se respeita mais os professores”. A filha mais velha se
formou na escola e, a mais nova cursa o 3º ano do Ensino Médio.
A mãe Patrícia Prieto, 44, moradora
da Asa Norte, frisa que uma atitude deve ser tomada por parte do Alub. “Um
aluno entrar na escola com algo que não seja o material escolar é uma coisa
grave. Acontecendo isso, a escola tem de tomar uma providência, como instalar
um detector de metais. O equipamento resolveria esse tipo de problema já na
entrada”, diz a professora, que tem dois filhos que estudam no local.
A assessoria, questionada
quanto a instalação de um detector de metais alegou que “não existe obrigação
legal de os colégios instalarem detectores de metais. O Alub mantém esses
equipamentos em suas maiores unidades. No caso da Asa Norte, o equipamento
estava em revisão, com previsão de instalação na tarde de hoje (7/2)”.
fonte:amo direito
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