A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, por ato de sua
Mesa Diretora, exonerou um dos envolvidos na “Operação Canastra Real”, caso de
corrupção na Casa com produção de “servidores fantasmas”.
Foi exonerado do
cargo em comissão de Diretor Geral da Presidência, Luiz Gonzaga Meira Bezerra
Neto.
Ele aparece em
investigação do Ministério Público do RN (MPRN), ao ser deflagrada essa
operação no último dia 17. Houve pedido de busca e apreensão que o alcançou em
endereço residencial no bairro Tirol, em Natal.
O nome de Luiz
Gonzaga já tinha surgido em outro escândalo anterior, a “Operação Dama de Espadas”,
também com uso de servidores fantasmas para desvio de recursos que passam de R$
9,5 milhões em números atualizados.
Segundo o MPRN
apurou em dados prospectados da Central Notária de Serviços Eletrônicos
Compartilhados (CENSEC), o investigado teria pelo menos 51 procurações de
servidores e ex-servidores da Assembleia Legislativa outorgadas em seu favor.
Entre essas pessoas, até gente muito humilde – atendida por programas sociais
como o “Bolsa Família” e residindo em outros municípios.
A princípio, o
raciocínio é que ele recrutava e tinha responsabilidade de gerir outro núcleo
de fantasmas, mas com salários menores do que o grupo comandado por Ana Augusta
Simas Aranha Teixeira de Carvalho, chefe de Gabinete da Presidência da
Assembleia Legislativa, que está presa desde segunda-feira. O MPRN atesta, que
sob o controle dela cerca de R$ 2,440 milhões teriam sido usurpados da AL.
Traremos mais
novidades. Aguarde.
Nota do Blog: será que Ana Augusta, considerada a “cabeça do esquema”, será
demitida?
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