Ezequiel: investigações chegam à Chefia de Gabinete do presidente da ALRN (Foto: Eduardo Maia)
A Operação
Canastra Real, mais um capítulo do enredo de desvios de dinheiro na Assembleia
Legislativa do Rio Grande do Norte, segundo denúncias do Ministério Público
Estadual, tirou o sono de muitos deputados e assessores mais próximos.
Informações extraoficiais revelam que investigações teriam revelado um esquema
“ainda mais criminoso”. De acordo com fontes do Companhia
da Notícia, a Mesa Diretora da AL, composta pelo presidente
Ezequiel Ferreira e outros deputados, estaria “mais suja que pau de galinheiro”.
Chefes de gabinete estariam na mira das
investigações, muitos deles ocupando os cargos ilegalmente e outros como
“laranjas”. “Basta fazer um interrogatório e muita coisa se revelará. Tem
servidor com cargo comissionado ganhando altos salários que não têm a mínima
condição para tal. Se o Ministério Público apurar a movimentação nas contas
desses comissionados, descobrirá muitas ilegalidades, com servidores ganhando
altos salários e com o mínimo de condição de vida, são laranjas à disposição
dos deputados”, revelou um servidor da Casa Legislativa, acrescentando: “A
Assembleia gasta muito dinheiro com segurança, com câmeras, então vamos
verificar os servidores que frequentam os gabinetes e aparecerão muitos que dão
expedientes em nome de outros e até usam crachá. O MP deve localizar todos os
cargos comissionados e fazer perguntas sofre o funcionamento dos gabinetes,
onde são setores fundamentais da Casa e muitos demonstrarão que não sabem de
nada”.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) apura a falsificação
de assinaturas em recibos de saques bancários por parte da chefe de Gabinete da
Presidência da Assembleia Legislativa, Ana Augusta Simas Aranha Teixeira de
Carvalho, presa na operação Canastra Real. Ela teria falsificado as assinaturas
de pelo menos quatro investigados, o que, para o MPRN, reforça que “terceiros
efetuavam os saques à revelia dos titulares”.
Na decisão judicial para a deflagração da operação
Canastra Real, a Justiça frisa que “é visível a substancial divergência entre
as assinaturas das titulares nos meses de abril e de maio de 2015. Em
contrapartida, em que pese não tenha sido realizada até o momento perícia
grafotécnica nos referidos documentos, essas rubricas de maio guardam
consideráveis semelhanças com as da investigada Ana Augusta Simas”.
No mês de junho de 2015, houve saques com
assinaturas de uma outra pessoa nas contas dos investigados Karla Ruama Freire
de Lima, Jalmir de Souza Silva, Fabiana Carla Bernadino da Silva e Ivaniecia
Varela Lopes, todos ex-assessores técnicos da Presidência da Assembleia presos
na operação Canastra Real. “Mais uma vez, os padrões das assinaturas dos
investigados nesse mês guardam muita semelhança entre si, e divergem
consideravelmente dos originais”, cita trecho da decisão judicial. Em depoimento
ao MPRN, três deles confirmaram que as assinaturas que estão nos recibos
bancários não são deles.
Com informações do MPRN
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