O ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) fechou acordo para viabilizar a votação da reforma da Previdência na Câmara até a primeira quinzena de julho.
O ministro Onyx
Lorenzoni (Casa Civil) fechou acordo para viabilizar a votação da reforma da
Previdência na Câmara até a primeira quinzena de julho. O trato foi
firmado na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e
mobilizou líderes e dirigentes dos principais partidos de centro e
centro-direita.
O governo se comprometeu a empenhar e liquidar
cerca de R$ 20 milhões, ainda este ano, em investimentos indicados por
deputados que apoiarem a proposta.
Hoje, amanhã e
depois O acerto feito com os dirigentes partidários
inclui a liberação de mais dinheiro até as eleições municipais do ano que vem,
o que habilitaria os apoiadores da reforma a irrigarem suas bases, favorecendo
os aliados na disputa.
Quebrem o
cofrinho O valor global da negociação, segundo um dos
participantes da reunião, soma R$ 40 milhões até o ano que vem por deputado que
votar a favor da proposta.
Sem pré-datado Com isso, o Planalto antecipou em dois anos o aceno que havia
feito em abril, quando garantiu a liberação de R$ 40 milhões em emendas até
2022.
Até o limite Onyx sentou para arrematar o trato com as principais siglas da
Câmara no mesmo dia em que o presidente Jair Bolsonaro publicou medida
provisória retirando a articulação política de suas atribuições. Fez
questão de dizer aos líderes de partidos que, até a reforma, é ele quem vai
tocar os acertos com o Congresso.
Seu quadrado Para agilizar a tramitação das mudanças nas regras de
aposentadoria no Senado o governo terá de firmar novo acordo, que será
conduzido pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Fonte Para pagar as verbas indicadas por deputados, o Planalto vai
irrigar programas como o Minha Casa, Minha Vida, e liberar dinheiro que foi
afiançado no Orçamento de 2018, votado sob a batuta de Michel Temer.
Lá como cá Parlamentares também esperam que, na próxima semana, saiam as
primeiras nomeações de indicados de políticos para estatais de projeção
regional.
De Folha de SP
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