Quando a medida foi
discutida no Congresso, argumentou-se que as coligações ajudavam a eleger, no
Legislativo, partidos menores, que se juntavam às legendas mais fortes para
conseguir pleitear um assento que, sozinhos, dificilmente obteriam. Outro
argumento é que, quando um candidato tem uma votação muito expressiva, acaba
por inflar o total de votos da coligação e “puxar” outros do mesmo grupo —ou
seja, pode eleger políticos de um outro partido.
Como nem sempre as coligações são formadas
por simples alinhamento ideológico, uma pessoa pode votar em um candidato
progressista e acabar elegendo um outro de um partido conservador, e vice-versa.
A informação é Folha de S. Paulo. O que muda, com o fim das coligações, é que
os partidos agora concorrem sozinhos. Em tese, o cenário fica mais complicado
para legendas menores, em geral menos populares e com menos recursos para
campanha, segundo a Folha de São Paulo.
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