Weintraub
anunciou hoje o corte de mais 5.613 bolsas de mestrado e doutorado que estavam
previstas para o orçamento deste ano de 2019. Com a medida do governo Jair
Bolsonaro (PSL), a Capes anunciou que nenhum outro novo pesquisador vai ser
financiado neste ano. Este é mais um passo decisivo no desmonte da educação e
no investimento na pesquisa brasileira. Ao Estado de São Paulo, Weintraub
anunciou:
Este já é o terceiro anúncio de cortes de
bolsas em 2019. Desde o início do ano, o governo Bolsonaro já cortou 11.811
bolsas de pesquisa financiadas pela Capes, equivalente a 10% das bolsas
vigentes no início do ano. Desta vez, o MEC cortou diretamente de bolsas que
estavam previstas no orçamento. Enquanto isto, a casta política negocia bilhões
de reais em emendas parlamentares para pagar os votos na reforma da
previdência, e além disso, o aumento do "Fundão" eleitoral de R$ 1,7
bilhões para R$ 2,5 bilhões, para perpetuar o poder desta casta corrupta que
vive de ataques aos trabalhadores e à educação.
Apesar
do governo afirmar que não haverá interrupção de pagamento para bolsistas com
pesquisas em andamento, como já ficou demonstrado, a verdade não é o forte de
Bolsonaro e seu ministro da educação. Pelo contrário, enquanto buscava avançar
na aprovação da Reforma da Previdência dizia que os cortes na educação não
passava de um congelamento, e fazia um teatro tosco com chocolates (bem
ilustrativos com Bolsonaro comendo um deles). Logo após a aprovação em primeiro
turno da Reforma, Bolsonaro apoiou-se nesta legitimidade para apresentar o
Future-se que significa a destruição da educação brasileira.
O novo
corte representa o não investimento de mais R$ 37,8 milhões neste ano. A Capes
teve R$ 819 milhões de seu orçamento contingenciado neste ano, ou 19% do valor
autorizado. No primeiro orçamento feito pela atual gestão, para 2020, a Capes
perdeu metade da verba, que de R$ 4,25 bilhões neste ano passou para R$ 2,20
bilhões em 2020.
Frente a
este novo corte, Odete Cristina, militante da Juventude Faísca Anticapitalista
e Revolucionária contou ao Esquerda Diário: "É um absurdo que o governo
siga atacando a educação, enquanto entrega nossos todas as nossas riquezas
naturais ao capital estrangeiro e governa para o agronegócio. Nós como
estudantes precisamos aproveitar a volta as aulas para nos auto-organizarmos a
partir de cada universidade e escola e através de nossa mobilização nos
aliarmos a classe trabalhadora para enfrentar estes novos ataques, a Reforma da
Previdência e defender a Amazônia".
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