Padrasto foi ouvido por policiais da Delegacia Regional de Santa Cruz (foto) e da Delegacia de Jaçanã — Foto: PMRN/Divulgação
O padrasto da menina de 6 anos encontrada morta no município de
Jaçanã, na região Agreste do Rio Grande do Norte, em agosto deste ano confessou
ter assassinado a criança, segundo disse a Polícia Civil nesta terça-feira (3).
A menina foi achada morta com sinais de
estrangulamento dentro de casa no dia 9 de agosto e morreu
ao dar entrada no hospital.
O
caso foi elucidado na Delegacia Municipal de Jaçanã. Segundo a investigação dos
policiais civis, a mãe da criança, que chegou a ser presa
preventivamente ao lado do padrasto, não teve nenhuma
relação com a morte da filha. A polícia concluiu que ela sequer estava em casa
na hora do crime.
Segundo
a Polícia Civil, o padrasto confessou o assassinato, mas alegou que o crime foi
um acidente. No depoimento, ele contou que entrou no quarto para pegar uma
roupa e a criança acordou assustada, momento em que começou a gritar. Ele disse
no depoimento que os gritos poderiam chamar a atenção da vizinhança e colocou
um lençol na boca e nariz da criança para fazê-la parar. O padrasto disse que a
menina apagou, mas achou que ela teria desmaiado num primeiro instante e
voltado a dormir na sequência.
O
padrasto da criança, que tem 34 anos, morava com a mãe dela e outros quatro
irmãos em Jaçanã.
O
laudo do Instituto Técnico e Científico de Perícia (Itep) apontou que a menina
foi morta por asfixia mecânica. A Polícia Civil ainda aguarda ainda o laudo
pericial sobre uma possível prática de violência sexual. O padrasto nega que
tenha cometido.
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