Capital potiguar foi fundada em 1599
Fundada em 25 de dezembro de 1599, Natal completa 420 anos de história
nesta quarta-feira (25). Com cerca de 300 dias de sol por ano, a capital
potiguar recebeu o título de “Cidade do Sol” ou ainda “Noiva do Sol”.
Em 2019, de
acordo com a estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), a população de Natal é de cerca de 890 mil pessoas, sendo a
16ª capital brasileira mais populosa.
Com o sol o ano todo, o litoral se destaca e atrai milhares de turistas.
As praias de Ponta Negra – com o Morro do Careca -, do Meio, do Forte – com a
Fortaleza dos Reis Magos – e da Redinha – berço da ginga com tapioca – são
pontos tradicionais da cidade.
Bairros como o
Alecrim e a Ribeira trazem elementos históricos sobre o desenvolvimento da
cidade. As pontes de Igapó e Newton Navarro – entre o Forte e a Redinha –
também representam avanços para a capital potiguar.
A fundação da cidade
Em seu site
oficial, a Prefeitura do Natal traz um breve contexto histórico sobre a
fundação da cidade. De acordo com o texto, tudo começou com as Capitanias
Hereditárias, quando o Rei de Portugal, Dom João III, em 1530, dividiu o Brasil
em lotes.
Veja a história:
As terras que hoje
correspondem ao Rio Grande do Norte couberam a João de Barros e Aires da Cunha.
A primeira expedição portuguesa aconteceu cinco anos depois com o objetivo de
colonizar as terras. Antes disso, os franceses já aportavam por aqui para
contrabandear o pau-brasil. E esse foi o principal motivo do fracasso da
primeira tentativa de colonização. Os índios potiguares,ajudavam os franceses a
combater os colonizadores, impedindo, a fixação dos portugueses em terras
potiguares.
Passados 62 anos, em
25 de dezembro de 1597, uma nova expedição portuguesa, desta vez comandada por
Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque, chegou para expulsar os franceses
e reconquistar a capitania. Como estratégia de defesa, contra o ataque dos
índios e dos corsários franceses, doze dias depois os portugueses começam a
construir um forte que foi chamado de Fortaleza dos Reis Magos, por ter sido
iniciada no dia dos Santos Reis. O forte foi projetado pelo Padre Gaspar de
Samperes, o mesmo arquiteto que projetou a Igreja Matriz de Nossa Senhora da
Apresentação.
Concluído o
forte, logo se formou um povoado que, segundo alguns historiadores, foi chamado
de Cidade dos Reis. Depois, Cidade do Natal. O nome da cidade é explicado em
duas versões: refere-se ao dia que a esquadra entrou na barra do Potengi ou a
data da demarcação do sítio, realizada por Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de
dezembro de 1599.
Com o
domínio holandês, em 1633, a rotina do povoado que começa evoluir foi
totalmente mudada. Durante 21 anos, o forte passou a se chamar Castelo de
Keulen e Natal, Nova Amsterdã. Com a saída dos Holandeses, a cidade volta a
normalidade. Nos primeiros 100 anos de sua existência, Natal apresentou
crescimento lento. Porém, no final do século XIX, a cidade já possuía uma população
de mais de 16 mil habitantes.
A partir de
1922, o desenvolvimento de Natal ganhou ritmo acelerado com o aparecimento das
primeiras atividades urbanas. Pela sua posição geográfica privilegiada é o
ponto das Américas mais próximo da Europa, na IIº. Grande Guerra Mundial, já no
século XX, serviu de base militar para os nortes americanos, ganhando ares de
metrópole internacional, transformando definitivamente Natal e a cidade teve
seu nome conhecido por milhões de cidadãos pelo mundo.
Nos anos
pós-guerra a cidade continuaria a se desenvolver e sua população cresceria, mas
só alguns anos mais tarde é que esse quadro mudaria definitivamente. Foi no
inicio da década dos anos 80 com a construção da Via Costeira este um marco
importante. São 10 km de praias com uma excelente rede de hotéis entre as Dunas
e o Mar.
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