O ex-ministro Gustavo Bebianno, em foto de outubro de 2018 — Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo.
O ex-ministro de Jair Bolsonaro e pré-candidato a prefeito do Rio, Gustavo Bebianno, morreu
na manhã deste sábado (14) em Teresópolis, Região Serrana do Rio, após um
infarto. A informação é do presidente estadual do PSDB, Paulo Marinho.
Bebianno,
de 56 anos, estava em seu sítio, com seu filho. Ele passou mal e sofreu uma
queda. Morreu logo após ser levado a um hospital.
Bebianno
foi líder do PSL e ocupou a Secretaria-Geral da
Presidência durante um mês e 18 dias.
Ele
foi o pivô da primeira crise política do governo Bolsonaro, gerada pela
suspeita de que o PSL fez uso de candidatura "laranja" nas
eleições de 2018 para desviar verbas públicas. Ele sempre negou irregularidades.
O
ex-ministro afirmou na época que foi demitido do
cargo pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho de Jair Bolsonaro.
Ele disse ter "amor" e "afeto" pelo presidente e declarou
não ter dúvida de que o governo Bolsonaro “será um sucesso”.
Bebianno
era o presidente nacional do PSL durante a corrida presidencial. Foi uma das
figuras mais próximas ao presidente durante a campanha e atuou como um dos
conselheiros do então candidato na disputa.
Advogado
de formação e faixa-preta em jiu-jitsu, Bebianno conheceu Bolsonaro em 2017,
quando o presidente ainda era deputado. Nessa época, ele se ofereceu para atuar
em processos judiciais de Bolsonaro de graça.
Bebianno ganhou a confiança de Bolsonaro a ponto de dirigir o
partido durante a eleição e de acompanhar de perto a recuperação do então
candidato após o episódio da facada. Bebianno também foi um dos primeiros
ministros anunciados pela gestão Bolsonaro.
No
último dia 5, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou a
pré-candidatura de Gustavo Bebianno à Prefeitura do Rio de Janeiro. Segundo o
partido, o lançamento oficial da candidatura seria em 4 de abril, na capital
fluminense.
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