Qual a lógica de ter 1mil demitidos e manter fechada uma fábrica que poderia facilmente ser convertida para produzir álcool em gel e produtos de higiene doméstica e hospitalar?
A maior empresa do país, a Petrobras tem condições técnicas e intelectuais para produzir não somente combustíveis mas diversos outros materiais de primeira necessidade na pandemia. Nas mãos dos diretores indicados por Bolsonaro e pelos empresários ela serve para os lucros e não para o povo. A FAFEN-PR precisa ser reaberta para produzir álcool gel, clorexidina, hipoclorito de sódio e tantos outros produtos de higiene doméstica e hospital para salvar vidas e gerar milhares de empregos.
A fábrica de fertilizantes FAFEN-PR sofreu um ataque importante com 1 mil trabalhadores, entre próprios e terceirizados, demitidos o que gerou a maior greve petroleira desde 1995. Essa decisão completamente irracional fez o país que é o maior consumidor mundial de fertilizantes nitrogenados se tornar importador, fechando sua última fábrica. A decisão burocrática e entreguista fez aumentar o número de desempregados num país em que eles já são contados aos milhões. A irracionalidade e crime dessa atitude é ainda maior quando nos deparamos com uma pandemia. Quando nos deparamos com uma catástrofe que se avizinha e que a completa privatização e precarização do sistema de saúde coloca vidas em risco ter uma fábrica imensa parada é ainda maior.
O ministro da saúde diz que o sistema de saúde do país entrará em colapso mês que vem, e deixou claro a quem tem dúvidas que ele não estava falando de gente em macas em corredores mas de algo muito mais sério. Vidas estarão em jogo. Tantos ministros, governantes pelo mundo usam a expressão “guerra” para tratar da pandemia. Pois bem, se é uma guerra a produção, as capacidades técnicas do país precisam ser utilizadas para salvar vidas.
Há tecnologia disponível, há instalações disponíveis e com adequado controle sanitário é possível manter fábricas produzindo para garantir vidas humanas. Não é isso que importa a Bolsonaro e a Guedes.
A FAFEN-P, com pequenas modificações, poderia ser readequada para produzir quantidades colossais de álcool gel, clorexidina, hipoclorito de sódio e outras substâncias de primeira necessidade para higiene doméstica e hospitalar e garantir empregos.
Certamente se os 1 mil trabalhadores demitidos, entre próprios e terceirizados, poderiam, aqueles que desejarem retornar à FAFEN, colocar a FAFEN para produzir álcool em gel em larga escala, não só para a população que carece desse produto nos mercados, mas também para milhares de trabalhadores. Já há relatos no Brasil de falta de insumos nos hospitais, como já apareceram denúncias no Rio de janeirogaris no RJ, metroviários em São Paulo e trabalhadores em tantos locais que precisam continuar funcionando denunciam absoluta falta de materiais de higiene
Com pequenas mudanças na unidade poderia se aproveitar essas instalações para produzir álcool em gel ou qualquer produto de limpeza e higiene, para uso hospitalar inclusive, numa grande escala. Se todos os trabalhadores demitidos, que assim desejassem, fossem readmitidos a FAFEN-PR poderia produzir, com segurança operacional e sanitária para os trabalhadores, em larga escala materiais de higiene e limpeza que os governos estaduais e Bolsonaro não estão garantindo em meio a pandemia do Coronavírus, certamente estaríamos munidos de outra forma para encarar essa crise, e sem sombra de dúvidas bem mais preparados. 
Se a Petrobras não quer colocar suas instalações a serviço da população é necessário cada vez mais que os petroleiros discutam como seu controle e administração democrática da empresa poderia salvar vidas, abastecer o país. A Petrobras é um grande símbolo da riqueza do país, ela poderia ser usada não para enriquecimento de acionistas, de imperialistas e da corrupção, mas para servir ao povo brasileiro.
fonte:E.Diario
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