Rodrigo
Maia acolhe pedido do PSL e suspende 12 deputados do partido entre eles o deputado General Girão.
O presidente da
Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acolheu pedido do PSL para suspender 12
deputados das funções partidárias pelo período de um ano. A decisão foi
publicada na edição desta quarta-feira (3) do "Diário Oficial da
Câmara".
Desde o ano passado,
o PSL vive uma crise interna que opõe, de um lado, uma ala ligada ao presidente
Jair Bolsonaro e, de outro, o grupo ligado ao presidente do partido, deputado
Luciano Bivar (PSL-PE). A disputa provocou um racha que culminou na saída de
Bolsonaro da legenda.
·
Entenda o racha entre
Jair Bolsonaro e o PSL
Ficam suspensos:
1. Aline
Sleutjes;
2. Bibo
Nunes;
3. Carlos
Roberto Coelho de Mattos Junior;
4. Caroline
Toni ;
5. Daniel
Silveira;
6. Elieser
Girão Monteiro Filho;
7. Filipe
Barros;
8. Junio
Amaral;
9. Hélio
Lopes;
10.
Márcio Labre;
11.
Sanderson;
12.
Vitor Hugo de Araújo Almeida
Os deputados
suspensos continuarão no exercício do mandato, mas não poderão mais ocupar
cargos de liderança ou vice-liderança para representar o partido na Câmara.
Além disso, eles
perdem as prerrogativas junto à bancada e ao partido. Perdem também cargo e
função que estejam exercendo em decorrência da representação e da
proporcionalidade partidária.
Os 12 suspensos,
porém, mantém o direito de disputar as convenções para escolha dos candidatos
nas eleições municipais de 2020 pelo prazo de 12 meses.
Em seu despacho,
Maia explica que cabe ao partido político estabelecer sanções disciplinares em
seu estatuto e que, portanto, não compete à Câmara dos Deputados entrar no
mérito da sanção.
Maia ressalta ainda
que os deputados suspensos que ocupam a presidência ou vice-presidência de
alguma comissão temporária ficam preservados nos cargos uma vez que foram
eleitos. A mesma regra vale para quem fizer parte do Conselho Ética, cujos
integrantes têm mandato de dois anos.
Em ofício enviado ao
presidente da Câmara, o PSL informou ainda que as sanções aplicadas a outros
cinco deputados encontram-se suspensas em razão de decisão liminar. São eles:
1. Bia
Kicis
2. Carla
Zambelli
3. Alê
Silva;
4. Chris
Tonietto;
5. Eduardo
Bolsonaro
Por essa
razão, Eduardo Bolsonaro continua ainda como líder da bancada na Câmara.
No entanto, ele poderá ser destituído caso uma nova lista de assinaturas
favoráveis a outro deputado seja apresentada.
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