Foto de divulgação

O Ministério da Cidadania começou ontem a pagar a folha do mês de março aos beneficiários do programa Bolsa Família. Ao contrário da promessa de ampliar o programa em meio à crise social gerada pela doença covid-19, o governo federal fez um corte de 158.452 bolsas.

O Nordeste voltou a ser a região mais afetada. Dos 158,4 mil benefícios a menos em março, 96.861 (ou 61,1% do total) foram retirados justamente da região que responde por metade dos benefícios totais do país.

Cortes aumentam miséria:

O doutor em Economia Social e pesquisador do Bolsa Família, Cícero Péricles de Carvalho, diz estar surpreso com a folha de março e com a explicação dada pelo ministério, já que o momento exigiria uma rápida ação para aumentar a renda das famílias pobres. "Impressiona que, num momento em que todos os países afetados pela epidemia estão ampliando suas políticas sociais como forma de enfrentar os impactos da crise nos setores mais pobres da população, o governo brasileiro reduza a cobertura no seu mais eficiente programa de combate à pobreza", opina. Ele critica o fato de a maioria dos cortes ocorrer justamente no Nordeste. "A região tem apenas 27% da população


fonte:Uol

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