Jorge Saenz/AP
Promotor pediu a manutenção da prisão preventiva dos brasileiros ao alegar 'risco de fuga e que o Brasil não extradita seus cidadãos'
A Justiça do Paraguai determinou neste sábado (6) a
manutenção da prisão do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de
Assis no caso que trata de uso de passaportes falsos para entrar no país. O
caso ocorreu na quarta-feira (4).
Segundo
informações, o promotor Oscar Legal pediu a manutenção da prisão
preventiva dos brasileiros, alegando “risco de fuga e que o Brasil não
extradita seus cidadãos”. Na tentativa de transformar o caso em prisão
domiciliar, a defesa alegou que Assis tem um problema no coração e que precisa
de cuidados médicos.
Nesta
quinta, o Ministério Público decidiu não apresentar denúncia contra
Ronaldinho e seu irmão. No dia seguinte, porém, o caso deu uma reviravolta.
Os dois
prestaram um depoimento à Justiça e, durante essa audiência, o juiz Mirko
Valinotti rejeitou a recomendação dos promotores e ordenou que o dois
irmãos continuassem sendo sob investigação das autoridades paraguaias.
Ambos
foram levados para passar uma noite na Agrupación Especializada da Polícia
Nacional, uma instalação na capital que já foi usada como cadeia comum, mas
que, atualmente, recebe apenas alguns presos de maior relevância. O complexo é
considerado de segurança máxima.
0 Comentários