A denúncia é resultado da operação Croupier, deflagrada pelo MPRN em 25
de junho do ano passado. A ação foi um desdobramento da operação Dama de
Espadas, que também apurou fraudes na ALRN.
De acordo com as
investigações do MPRN, o ex-secretário Administrativo da Assembleia Rodrigo
Marinho Nogueira Fernandes usou parte do dinheiro desviado para pagar os
salários de empregados e insumos do haras turístico Capiba, de propriedade
dele, na Grande Natal. Ele também é réu no processo da operação Dama de
Espadas, deflagrada em agosto de 2015 pelo MPRN, sendo considerado integrante
do núcleo principal da organização criminosa investigada naquela época.
Rodrigo
Marinho contava com o apoio de Francisco Cardoso de Oliveira Neto, que era
responsável por arregimentar servidores fantasmas para serem inseridos na folha
de pagamento da Assembleia Legislativa. Ainda segundo o que foi apurado pelo
MPRN, o esquema fraudulento se dava mediante a inserção de servidores fantasmas
na folha de pagamento da Assembleia Legislativa para desviar dinheiro público.
Esses servidores, que efetivamente não trabalhavam, tinham, em sua maioria, um
grau de instrução baixo. Eles devolviam praticamente todo o salário recebido
para Francisco Cardoso, que repassava os montantes para Rodrigo Marinho.
A denúncia foi
recebida pela 6ª vara Criminal de Natal. Além de Robinson Faria, Rodrigo
Marinho e Francisco Cardoso, são réus na ação: Karina Cordeiro do Nascimento
Cardoso, Maria Helena Cordeiro do Nascimento, Gilmara Dantas do Nascimento,
Maria Cristina dos Santos, Luciene Ramalho da Silva Pereira, Lucimara Ramalho
da Silva, Sebastião Alves de Oliveira e Maria Juzilene de Oliveira Sousa.
Croupier
A partir de
documentos encontrados na casa de Rodrigo Marinho quando foram cumpridos os
mandados de busca e apreensão da operação Dama de Espadas, o MPRN passou a
investigar os desvios praticados pelo “grupo de Pirangi do Norte”, distrito de
Parnamirim, uma vez que várias pessoas identificadas nos documentos residiam em
uma mesma localidade – algumas, na mesma casa. O ex-secretário Administrativo
era tido como o “financeiro” da ALRN e da organização criminosa, integrando o
topo da estrutura organizacional do Legislativo Potiguar. Era ele quem
controlava e emitia os cheques para pagamento de servidores da Casa Legislativa
e fornecedores.
Rodrigo Marinho, de acordo com o que foi apurado pelo MPRN, possuía um
grupo de pessoas por ele arregimentadas para o esquema criminoso, inserido na
folha de pagamento da Assembleia Legislativa. Além disso, Rodrigo Marinho
Nogueira Fernandes também arrecadava do esquema criminoso operado pela
ex-procuradora Geral da Assembleia, Rita das Mercês, de quem era sócio no
escritório R&R Advocacia.
Informações MPRN.
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