Buscas por José Carlos, menino de 8 anos desaparecido em Natal — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi
Equipes da Polícia Civil
e do Corpo de Bombeiros realizaram nesta quinta-feira (5) o segundo dia de
buscas pelo menino José Carlos, de 8 anos, que está desaparecido desde o dia 21 de outubro em Natal. Nenhuma
nova pista foi encontrada.
A operação começou na quarta-feira (4) com a
chegada de equipes da Paraíba que contam com a atuação de quatro cães
farejadores, dois especializados em busca de cadáveres e outros dois de odor
específico.
As
buscas aconteceram na Zona Norte de Natal, onde o garoto morava e foi visto
pela última vez. A própria família já chegou a buscá-lo, por conta própria, pelo
local.
No
início da noite desta quinta, os cães chegaram a alertar as equipes após um
odor muito forte próximo ao Rio Doce. Mas, após escavar o local, eles
encontraram um cão morto.
Segundo
o Major Edson Ferraz, do Corpo de Bombeiros da Paraíba, que comanda as buscas
com os cães farejadores, nenhuma novidade importante para o caso foi achada
nesta quinta.
"Nada
muito relevante. As investigações vão prosseguir com a delegacia e vamos
encerrando mais um dia, devido à luminosidade, que atrapalha os bombeiros
militares que conduzem os cães", falou.
Os
bombeiros paraibanos ficam mais uma noite na capital potiguar antes de
retornarem para o estado vizinho.
"Estaremos no aguardo de outras solicitações do delegado. Informamos para ele que caso amanhã (sexta-feira) pela manhã tenha alguma informação nova, área pra ser varrida pelos cães, estamos à disposição".
Buscas por José Carlos, menino de 8 anos desaparecido em Natal — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi
Não há, por enquanto, a
garantia de que haverá novas buscas com atuação dos cães farejadores nos
próximos dias.
Depoimentos
A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) colheu nesta quinta-feira (5) novos depoimentos da mãe, do padrasto e, dessa vez, também do irmão do menino.
Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa
(DHPP) em Natal RN — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi
Segundo
o delegado do Núcleo de Investigação sobre Desaparecidos, Cláudio Henrique
Farias, colher esses depoimentos é algo natural nesses tipos de caso para que
se possa ter mais pistas.
"Fomos conferir
qual o depoimento deles, pra confirmar ou eliminar algumas situações. Mas é
algo corriqueiro, possivelmente eles serão chamados outras vezes", disse.
"Nós estamos
dando continuidade numa investigação complicada. Eles estão sendo ouvidos no
momento como pessoas que tenham elementos para contribuir".
Segundo o delegado,
no entanto, as informações neste momento são mínimas, o que não é comum nesses
casos.
"Nós estamos recebendo uma quantidade ínfima de informações, que é algo que me impressionou. Não é algo normal nesse tipo de caso, porque realmente está um mistério, um quebra-cabeça muito grande e faltam muitas peças".
fonte:g1rn
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