foto STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, no fim da
noite desse domingo (6), durante sessão de julgamento em plenário virtual, que
os atuais presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); e do Senado, Davi
Alcolumbre (DEM-AP); não podem disputar a reeleição na mesma legislatura.
Os últimos votos foram dos ministros Luís Roberto
Barroso, Edson Fachin e Luiz Fux. Todos tiveram entendimento contrário ao voto
do relator Gilmar Mendes, e decidiram pela inconstitucionalidade da reeleição
de Maia e Alcolumbre.
No entendimento do relator, Maia e Alcolumbre
poderiam se reeleger, mas deveria haver uma regra para que fosse permitida
apenas uma recondução. Ele foi seguido pelos ministros Dias Toffoli, Alexandre
de Moraes e Ricardo Lewandowski. Nunes Marques acompanhou o relator, mas em
relação à candidatura de Alcolumbre.
Fachin, Barroso e Fux seguiram os votos das
ministras Carmen Lúcia e Rosa Weber e do ministro Marco Aurélio Mello,
contrários à reeleição. Ao proferir seu voto, o presidente do STF, ministro
Luiz Fux, disse que a norma constitucional “impede a recondução para o mesmo
cargo na eleição imediatamente subsequente a do primeiro ano da legislatura”.
Segundo Fux, “não há como se concluir pela
possibilidade de recondução em eleições que ocorram no âmbito da mesma
legislatura sem que se negue vigência ao texto constitucional.”
Resultado final
Como o ministro Nunes Marques votou contrário à
candidatura da reeleição de Rodrigo Maia, na mesma legislatura, para a
presidência da Câmara; e a favor da candidatura de Davi Alcolumbre, para o
Senado; o placar final da votação, em sessão de julgamento no plenário virtual,
ficou em 7 votos a 4 contra a Maia e 6 a 5 contra Alcolumbre.
A votação foi para decidir sobre Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADIn) impetrada pelo PTB. Nela, o partido pedia para que
fosse proibida a recondução dos presidentes das casas legislativas do Congresso
Nacional.
fonte: Agência Brasil
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