Senador Styvenson Valentim – com baixa capacidade intelectual e quase nenhum serviço prestado ao povo – vem constantemente atacando a mídia e a imprensa potiguar.(Imagem: Reprodução)

O senador Styvenson Valentim vem fazendo ataques contundentes contra a mídia do RN, após críticas sofridas pelo fechamento dele mesmo em seu próprio mandato. Ora, questionar o trabalho da imprensa é normal e corriqueiro. Aqui nesse espaço exercita-se também tal possibilidade. Mas não é o caso de Styvenson. Para ele, quem não concorda com suas posições, o faz porque tem interesses inconfessáveis. São ilações desrespeitosas que visam escamotear a forma como ele trata assuntos políticos na esfera pública.

Como senador do RN, ele deve prestar contas de suas ações. É assim com ele ou com qualquer outro parlamentar. Se não quisesse enfrentar a pressão e as críticas, que ficasse exercendo atividade no âmbito privado.

Os profissionais de imprensa merecem respeito. Quer indagar sobre uma opinião ou outra? É claro que pode e deve, se assim achar conveniente. Só que respeitando a pessoa do profissional e mantendo o debate na esfera dos temas públicos e não com ataque à honra.

Falta ao senador a cultura do diálogo e o sentimento da gratidão. Até porque, se a gente pegar pela ponta do lápis, foi a imprensa do RN que o fez, dando toda a mídia possível à operação lei seca em que Styvenson atuou antes de se tornar senador. Styvenson, vamos lembrar, sempre teve microfones abertos em rádios, tvs e jornais.

Este modesto blogueiro já fez aqui uma autocrítica por lembrar que a forma truculenta com que Styvenson agia na operação lei seca sempre foi minimizada em prol do seu trabalho realizado. A nossa autocrítica também fez referência ao fato de que a lei seca não era ação de uma só pessoa, mas de diversos profissionais e do próprio governo Robinson que deu condições de trabalho na época. Como todos os holofotes foram direcionados para Styvenson, tais obviedades foram secundarizadas.

A imprensa tem o dever de incomodar também a classe política por ações. O que Styvenson fez como senador nesses últimos dois anos de mandato? O povo do RN tem o direito de saber, a mídia a obrigação de cobrir e o ambiente não pode ser apenas de suas lives, momento em que ele controla totalmente o microfone e os pontos de pauta. Acontece assim nas democracias.

Pensamento único faz sentido em instituições de hierarquia rígida como as instituições militares. Mas estamos em uma democracia e Styvenson é senador, não um capitão. Nós muito menos somos seus soldados. Ainda há tempo de aprender. Até porque, pelo que ocorreu na última eleição, o modo de agir do senador não recebeu a aprovação das urnas, na medida em que seus candidatos tiveram resultados pífios.

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