O senador Renan Calheiros (MDB-AL) se manifestou
sobre a decisão liminar da 2ª Vara da Justiça Federal de Brasília que o impede
de ser relator da CPI da Pandemia. Para ele, trata-se de “interferência
indevida” do Poder Judiciário na atuação do Legislativo.
“A decisão é uma interferência indevida que subtrai
a liberdade de atuação do Senado. Medidas orquestradas pelo governo Jair
Bolsonaro e antecipada por seu filho. A CPI é investigação constitucional do
Poder Legislativo e não uma atividade jurisdicional”,
“Nada tem a ver com Justiça de primeira instância.
Não há precedente na história do Brasil de medida tão esdrúxula como essa.
Estamos entrando com recurso e pergunto: por que tanto medo?”, completou.
Sobre a ação
O juiz Charles Renald Frazão atendeu a um pedido da
deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) e concedeu a decisão liminar
(temporária). Cabe recurso e a expectativa é que ela seja revertida até mesmo
antes da reunião desta terça às 10h, que marcará a instalação da Comissão.
Zambelli alegou que Renan é alvo de “apurações e
processos determinados pelo STF, envolvendo improbidade administrativa,
corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o que compromete a imparcialidade que
se pretende de um relator” e é pai do governador de Alagoas, Renan Filho.
0 Comentários