A CPI da Covid aprovou nesta terça-feira (3) um pedido à Justiça de afastamento da secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro. 

Conhecida como "Capitã Cloroquina", por defender o uso do medicamento ineficaz no tratamento da Covid, Mayra é uma das 14 pessoas listadas pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL) como investigadas pela CPI. 

Autor do pedido à Justiça de afastamento de Mayra Pinheiro, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI, diz que ela "mentiu ou entrou em contradição em ao menos 11 oportunidades" durante depoimento à comissão. 

O senador também sustenta que a permanência de Mayra no cargo pode atrapalhar as investigações da comissão. 

O Código de Processo Penal prevê "suspensão do exercício de função pública quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais". 

Presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM) afirmou que Mayra não tem mais condições de continuar no Ministério da Saúde. 


"Depois do que o Brasil assistiu, sinceramente, não dá para o ministro Marcelo Queiroga (Saúde) manter na sua equipe uma pessoa que pensa totalmente diferente da ciência", disse o senador.

 

Para o presidente da CPI, Mayra possivelmente "cometeu crime contra a vida". "Por prescrever medicação que não salvava ninguém, mas que matou muitos amazonenses", acrescentou Aziz. 

fonte:g1rn

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