Crédito
da Foto: João Gilberto
No horário destinado aos deputados, na sessão ordinária desta
quinta-feira (12), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, os
parlamentares trataram especialmente da segurança pública e da saúde no Estado.
Pronunciaram-se os deputados estaduais Subtenente Eliabe (SDD), Vivaldo Costa
(PSD) e Francisco do PT.
O deputado Subtenente Eliabe lembrou que os policiais e bombeiros militares são
os responsáveis diretos pela segurança da população, são os que mais se expõem,
mais adoecem, morrem e sofrem pressão da sociedade. “Por tudo isso, eles
merecem atenção específica do Governo. Este ano já foram 10 policiais militares
assassinados em razão da atividade”, alertou.
O parlamentar observou que demandas dos policiais e bombeiros militares se
arrastam há meses e, segundo ele, não têm o devido encaminhamento pelo Governo
do Estado. Ele citou, como exemplo, o sistema de proteção social. “O sistema de
proteção social está para os militares assim como a previdência está para os
civis. A matéria foi aprovada no Congresso Nacional, que estabelece as normais
gerais do sistema de proteção social. Os estados têm o papel de encaminhar as
normas específicas e até hoje não foi feito no RN”, informou.
Ele também mencionou o Código de Ética que rege a questão disciplinar
administrativa. “Temos um regulamento defasado, que favorece arbitrariedades.
Essa proposta do Código de Ética já era para estar aqui nesta Casa e ainda não
chegou”.
Já o deputado Vivaldo Costa falou sobre a saúde nos municípios do Rio Grande do
Norte. Segundo ele, o RN tem 167 municípios e em cada município existe pelo
menos uma unidade básica de saúde. “Quando o prefeito tem visão, esse posto
funciona bem. É possível a gente dar uma assistência básica de saúde
fundamental se o posto está limpo, bem equipado, se os profissionais dão
expediente. Chamo atenção para os prefeitos de todo o RN. Se o prefeito quiser
fazer uma boa administração na área de saúde, sem aumentar praticamente as
despesas do posto, coloque este posto para funcionar bem”, alertou.
Por fim, Francisco do PT fez um retrospecto sobre o que ele chamou de desafio
gigantesco enfrentado pela governadora Fátima Bezerra (PT) para gerir o estado.
“O RN foi deixado destruído, do ponto de vista da infraestrutura, com muitas
estradas esburacadas, em condições precárias; a segurança pública também estava
um caos. A situação fiscal e financeira fez o RN decretar estado de calamidade
financeira. A situação da saúde também era caótica, o estado sequer cumpria o
mínimo obrigatório constitucional da saúde”, narrou.
“Estou lembrando isso porque algumas pessoas fazem questão de fazer o povo
esquecer como era a situação do estado. O Rio Grande do Norte está tendo que
arcar com R$ 1 bilhão do pagamento dos servidores da gestão passada. Não fosse
isso, esse dinheiro poderia ter sido aplicado nessas áreas citadas aqui pelos
colegas deputados”, falou.
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