Crédito da Foto: Assessoria de Comunicação
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte,
Ezequiel Ferreira (PSDB) encaminhou ofício a governadora do RN, Fátima Bezerra
solicitando celeridade nas desapropriações das casas da Vila Alcanorte, em
Macau, região salineira do Estado. “A urgência no atendimento deste pleito para
que as desapropriações das casas da Vila Alcanorte sejam realizadas de forma
mais célere visa garantir que os moradores da localidade não sejam prejudicados
e percam a moradia”, justifica Ezequiel Ferreira salientando que a Casa
Legislativa estará aberta para cooperar no andamento que se fizer necessário
para trazer uma solução para o tema que se arrasta há 35 anos.
Recentemente, após longas tratativas, os patrimônios da Vila Alcanorte foram
leiloados e arrematados pela empresa pernambucana FertWay, que objetiva
transformar o antigo parque fabril para o fabrico de ração animal e
fertilizantes que poderá gerar centenas de empregos diretos e indiretos para a
população.
O deputado Ezequiel Ferreira fez a solicitação de celeridade da desapropriação
das casas da Vila Alcanorte atendendo a demanda do prefeito de Macau, José
Antônio Menezes e do vice-prefeito, Rodrigo Aladim, e vereadores do município.
“Agora, com a Vila Industrial vendida para uma nova empresa, o destino das
habitações precisa de uma definição em prol dos atuais ocupantes daquelas
unidades residenciais”, acrescentou o prefeito José Antônio. Para Rodrigo
Aladim esta é a oportunidade para se estabelecer um final feliz nesta longa
história de incertezas para os moradores da Vila Alcanorte.
A Vila Alcanorte, localizada no município de Macau é formada por 229
habitações, que foram criadas há mais de 35 anos, abrigando 159 famílias em
situação de total vulnerabilidade social. Filial da estatal Companhia Nacional
de Álcalis, a Álcalis do Rio Grande do Norte, a Vila Alcanorte foi construída
para ser uma vila industrial e chegou a construir um parque fabril, com
previsão para produzir 300 mil toneladas de barrilha, o que não aconteceu. Nos
finais dos anos 1980 a Alcanorte passou para a iniciativa privada e
posteriormente voltou a ser estatizada, transformando-se em pesadelo para seus
financiadores e fornecedores.
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