Arma apreendida com suspeitos teria sido tomada de vigia de rua morto em Macaíba, na Grande Natal. — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Dois homens suspeitos de integrar um grupo de extermínio foram presos nesta quarta-feira (22), durante uma operação da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) da Polícia Civil.

Uma arma que teria sido roubada de um vigia morto em Macaíba, na Grande Natal, foi encontrada com os suspeitos.

A 2ª fase da Operação "Poder Paralelo" ocorreu na comunidade de Cobé, na zona rural de Vera Cruz. Segundo a polícia, as diligências tinham o objetivo de desarticular um grupo de extermínio, que atuaria principalmente na região Agreste potiguar.

Os presos são um homem de 31 anos e outro de 21. Com eles, os policiais civis apreenderam uma pistola, calibre 9mm, modelo G2C, da Taurus, de numeração suprimida, com três carregadores e 30 munições.

Segundo a polícia, os dois são suspeitos de participar de um homicídio que ocorreu no dia 8 de julho, na comunidade de Traíras, zona rural de Macaíba. A vítima era o vigia de rua Giliard Lailson dos Anjos, mais conhecido como "Gato". No momento do crime, os assassinos levaram uma pistola idêntica à que foi apreendida com os suspeitos nesta quarta.

Durante sua prisão em flagrante, um dos homens confirmou aos policiais ter participado do latrocínio e afirmou que a arma apreendida nesta operação, de fato, pertencia à vítima, além de relatar que o motivo do crime seria porque "Gato" teria o ameaçado de morte.

Ainda segundo a polícia, o mesmo grupo também é suspeito de praticar um outro homicídio, na zona rural de Vera Cruz, há cerca de 15 dias, no qual um vigia de rua foi morto a tiros dentro do seu veículo.

Outros presos

Na primeira fase da operação Poder Paralelo, deflagrada em junho de 2021, os policiais da Deicor prenderam um policial militar da reserva que estaria atuando como comandante da Guarda Municipal da cidade de Lagoa de Pedras, o filho dele, além de dois guardas e outros suspeitos. Também foram apreendidas sete armas de fogo e coletes.

Os possíveis integrantes do grupo já vinham sendo investigados pela Delegacia Municipal de Monte Alegre, pela suspeita de vários crimes, entre eles os de homicídio, porte ilegal de arma de fogo e abuso de autoridade, além de supostamente constituir milícia privada armada.

fonte:g1rn

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