Entre os que responderam ao questionário, 70,55% eram moradores da região Sudeste. Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Um estudo realizado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) revela que 80% dos pais brasileiros pretendem vacinar os filhos contra a Covid-19. A pesquisa apontou resistência por parte de 20% dos entrevistados. Entre os fatores identificados como causa para a hesitação estão a disseminação de notícias falsas e o desconhecimento sobre a imunização.

De acordo com o estudo, entre a parcela menor, que não pretende vacinar os filhos, 16,4% são pais de crianças entre 0 e 4 anos; 14,9%, pais de adolescentes; e 12,8%, pais de crianças entre 5 e 11 anos. A pesquisa ouviu 15.297 pessoas por meio de formulário online e contou com participações de todo o país.

Entre os que responderam ao questionário, 70,55% eram moradores da região Sudeste; 11,13%, da região Sul; 8,27%, da região Nordeste; 7,6%, da região Centro-Oeste; e 2,4%, da região Norte. Embora o grupo que esteja relutante em relação à vacinação seja minoria, a Fiocruz levantou os motivos alegados por quem resiste à imunização contra o vírus.

Entre os que temem vacinar os filhos, há os que afirmam “terem muito medo de reações adversas à vacina, subestimam a gravidade da pandemia, acreditam que quem teve Covid-19 não precisa se vacinar, discordam de que a vacina tornaria o retorno escolar mais seguro, e […] acreditam que a imunidade natural é uma opção melhor de proteção do que a vacina”. A disseminação de fake news, como a falsa ligação da vacina a um aumento no número de casos de miocardite (inflamação do músculo cardíaco) entre as crianças, também motiva a rejeição de alguns pais.

A Fiocruz ressaltou que as vacinas são seguras, e que a dose administrada em crianças tem apenas 0,2 ml, enquanto a de adulto tem 10 ml. Nos Estados Unidos, 8,7 milhões de crianças já foram vacinadas, sem que nenhum óbito tenha sido registrado. Ao todo, 4.249 eventos adversos foram identificados, o que representa apenas 0,049% das doses aplicadas, sendo que a grande maioria (97,6%) dos efeitos notificados foi de grau leve a moderado — como dor no local da injeção, fadiga ou dor de cabeça.

 fonte:fiocruz

                                  

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