Golpe
whatsapp — Foto: Reprodução/RPC
A Delegacia
Especializada em Falsificações e Defraudações (DEFD) da Polícia Civil no Rio
Grande do Norte, divulgou nesta terça-feira (16) uma cartilha com orientações
para evitar crimes de golpes virtuais, por meio do aplicativo WhatsApp.
O documento explica
como esses golpes são realizados via este aplicativo de mensagens e como
eventuais vítimas devem agir para para evitar ou minimizar prejuízos.
Segundo a
corporação, os golpes mais comuns cometidos no Rio Grande do Norte são: perfil
falso, sequestro da conta para outra linha e sequestro de conta (engenharia
social).
Nos três tipos de
golpes, os suspeitos fingem ser a vítima e tentam obter dinheiro, via PIX ou
transferência bancária, de pessoas próximas a ela, especialmente de familiares
e amigos.
Sabia como funciona
cada um:
·
Perfil falso: O
criminoso usa outra linha telefônica para criar perfil no WhatsApp com uma
imagem da vítima e entrar em contato com pessoas ligadas a ela.
·
Sequestro de conta para outra linha: o
criminoso consegue fazer a transferência, junto à operadora de telefonia, da
linha telefônica do usuário do aplicativo para outro chip (SimCard).
·
Sequestro da conta (engenharia social): o
golpista tenta convencer o usuário do WhatsApp a fornecer códigos SMS de
recuperação da conta, ou clicar em links, sob o pretexto de conferir em troca
alguma oferta ou benefício. Dessa forma, consegue acesso ao perfil da vítima no
aplicativo.
Segundo a polícia,
caso seja alvo de golpistas, o cidadão deve procurar imediatamente a delegacia
do seu bairro, em horário comercial, ou a delegacia de plantão para registrar
um Boletim de Ocorrência (B.O.).
Em seguida, a
orientação é de que a vítima entre em contato com a instituição financeira
utilizada no golpe para informar o caso e, ainda, para saber se há a
possibilidade de ressarcimento de valores transferidos.
Número
de vítimas aumenta 300%
O jornalista Kehrle
Júnior foi uma das vítimas do golpe no Rio Grande do Norte. Um criminoso, se
passando por atendente de uma operadora de telefonia compartilhou um link para
confirmação. Bastou um clique para que ele tivesse sua conta invadida.
A ação foi rápida e,
em poucos minutos, contatos de Kehrle formam abordados com pedidos de dinheiro
por transferência bancária. Em questões de minutos, o criminoso conseguiu uma
transferência de R$ 500 de uma pessoa próxima à vítima.
"Ele (golpista)
se passou por mim, falou que eu estava precisando de dinheiro e era uma questão
de emergência", conta.
Segundo o delegado
Alexandro Gomes, desde a pandemia os golpes aumentaram em cerca de 300% no
estado.
"A gente sugere
que o usuário crie uma senha no aplicativo. Outra providência é programar o
aplicativo para que somente seus contatos consigam visualizar seu perfil",
orientou o delegado.
O delegado ainda
afirmou que, no caso de transferência por Pix, a vítima faça um boletim de
ocorrência imediatamente e procure sua instituição financeira para tentar
realizar o bloqueio do valor.
fonte:g1rn
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