Jonh Emerson Silveira, de 46 anos, foi atropelado na Ponte Newton Navarro, em Natal, e está em coma. — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi
A vida de Jonh Emerson Silveira, de 46 anos, está em
perigo desde o dia primeiro de setembro. Ele está em coma no Hospital Monsenhor
Walfredo Gurgel, em Natal, após ser vítima de um atropelamento, segundo a
família.
Nove
dias após o caso, os familiares dele ainda buscam informações sobre o
atropelador e cobram investigação da polícia.
O
caso aconteceu por volta das 9h, do dia 1º de setembro, uma quinta-feira,
quando Jonh pegou sua bicicleta de cor preta e saiu de casa para ir ao bairro
do Alecrim, na Zona Leste de Natal.
Segundo
a família, ele estava indo ao principal bairro comercial da cidade para buscar
seu próprio bolo de aniversário.
Quando
voltava para casa, pela Ponte Newton Navarro, ele foi atingido - ainda não se
sabe por quem. O responsável teria fugido sem prestar socorro.
O
irmão da vítima, Vanderson Silveira, conta que a família estava nos
preparativos para o aniversário, quando foi avisada do acidente.
"A gente descobriu da pior forma possível. Como no
dia era aniversário dele, a filha ligou para ele, para desejar felicitações, e
quem acabou atendendo foi uma assistente social do hospital, que revelou para
nós que ele tinha sofrido esse acidente", disse.
Ainda acordo com o irmão, um dia
após o atropelamento, a família procurou a Delegacia Especializada em Acidentes
de Veículos e registrou a ocorrência, na tentativa de ter acesso às câmeras de
segurança da Ponte Newton Navarro.
Até este sábado (10), no entanto, a
família continua sem respostar e busca, por conta própria, pistas sobre o
atropelador.
"Onde aconteceu o acidente,
está monitorado por câmeras. A gente já viu que tem bastante câmera na ponte,
tanto na parte da decida, como no meio, e a gente já solicitou essas imagens,
mas até agora não temos. Até aqui, o que nós sabemos são informações que a
gente pegou através de um vídeo em rede social. Nós estamos correndo atrás das
pessoas que fizeram os primeiros socorros dele, que talvez tenham informações
privilegiadas. O que nós não estamos compreendendo é o porquê de passados nove
dias, desde o acidente, numa situação tão grave, não foram liberadas essas
imagens", disse.
Em nota, a Polícia Civil do Rio
Grande do Norte informou que as investigações acerca da ocorrência estão sendo
realizadas pela delegacia especializada e que diligências são executadas para
elucidar as circunstâncias do acidente e apurar eventuais responsabilidades.
A corporação também afirmou que as
informações obtidas durante as investigações vão permanecer sob sigilo e que a
população pode repassar informações de forma anônima pelo telefone 181.
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