Policiais civis da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) da Zona Norte de Natal prenderam a suspeita em flagrante delito — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi
Uma mulher de 35
anos foi presa em Natal pela suspeita da prática dos crimes de denunciação
caluniosa, falsidade ideológica, falsificação de documentos públicos,
apropriação indébita e dano, praticados em desfavor do ex-companheiro.
A prisão em flagrante
delito ocorreu na terça-feira (31) após ela procurar a Delegacia Especializada
de Atendimento à Mulher (DEAM) da Zona Norte de Natal para retirar uma queixa
contra o ex-companheiro - ela o acusou de descumprir as Medidas Protetivas de
Urgência, decretadas pela Justiça, e o homem teve a prisão decretada.
Um inquérito policial
contra a mulher foi instaurado após o ex-companheiro informar à Polícia Civil
que a autora da denúncia teria se apropriado do aparelho celular e outros
pertences, além de ter quebrado móveis em sua residência.
O homem também
percebeu que a mulher tinha desviado seu salário por meio do aplicativo do
banco. Ao se dirigir até a delegacia para registrar um novo boletim de
ocorrência deste novo crime, o homem foi preso - havia o mandado de prisão em
aberto, referente à falsa acusação de descumprimento das Medidas Protetivas de
Urgência.
Segundo a Polícia
Civil, durante as investigações, a suspeita fingiu ser uma irmã gêmea, e passou
a entrar em contato com a irmã do ex-companheiro, dizendo ser a irmã gêmea e
que a autora dos crimes havia morrido.
"A mulher forjou
uma mudança visual, editando foto com alteração da cor do cabelo, colocando
óculos e lentes de contato, falsificou certidão de nascimento de gêmeas e sua
própria certidão de óbito", conta a polícia.
Depois disso, a
suspeita foi até a delegacia com a intenção de retirar a queixa do
descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência e ajudar o ex-companheiro,
quando acabou presa em flagrante.
A mulher foi
interrogada e confessou toda a história criada para prejudicar o
ex-companheiro, exceto a apropriação do aparelho celular, sendo encaminhada à
audiência de custódia. Na oportunidade, o juiz deferiu a representação
elaborada pela autoridade policial pela conversão da prisão em flagrante em
prisão preventiva, sendo a mulher encaminhada ao sistema prisional, onde
permanecerá à disposição da Justiça.
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