Foto: PETROBRAS/REPRODUÇÃO – 2/3/2023. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou nesta terça-feira (16) a redução nos preços...
Foto:
PETROBRAS/REPRODUÇÃO – 2/3/2023.
O
presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou nesta terça-feira (16) a
redução nos preços da gasolina, do óleo diesel e do gás de cozinha (GLP). Os
novos preços valem a partir desta quarta (17).
A
afirmação foi feita ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira,
após reunião entre os dois em Brasília.
Segundo
Jean Paul Prates, as reduções nas refinarias serão as seguintes:
- gasolina
A: redução de R$ 0,40 por litro (-12,6%);
- diesel
A: redução de R$ 0,44 por litro (-12,8%);
- gás
de cozinha (GLP): redução de R$ 8,97 por botijão de 13 kgs (-21,3%).
Com
essa redução, segundo a Petrobras, o preço do botijão de gás para o consumidor
final pode cair abaixo dos R$ 100. O valor praticado na revenda, no entanto, não
é controlado diretamente pelo governo.
As
denominações “gasolina A” e “diesel A” se referem ao combustível puro – antes
da mistura com álcool e biodiesel, respectivamente.
No
início da manhã, a estatal anunciou uma nova política de preços para os combustíveis
no mercado interno.
Com
isso, fica revogada a fórmula da Paridade de Preço de Importação (PPI), baseada
nas oscilações do dólar e do mercado internacional de óleo, e que contabilizava
também os custos logísticos com transporte e taxas portuárias, por exemplo.
Preços
seguirão ‘referência’ internacional, diz Prates
Em
seguida, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a nova
política de preços da estatal não se afastará da “referência internacional dos
preços”.
Segundo
ele, o preço global do petróleo será considerado, mas em outro modelo. A
fórmula anterior, diz Prates, era uma “abstração”.
“Estamos
comunicando ao mercado um ajuste na estratégia comercial de composição de preço
e nas condições de venda. Esse modelo maximiza a incorporação de vantagens
competitivas, sem se afastar absolutamente da referência internacional dos
preços”, disse.
“Quando
digo referência, não é paridade de importação. Portanto, quando o mercado lá
fora estiver aquecido, com preços fora do comum e mais altos, isso será
refletido no Brasil. Porque abrasileirar o preço significa levar vantagens em
conta, sem tirar nossas vantagens nacionais”, disse.
“Paridade
de importação era uma abstração. Pegar preço lá fora, colocar aqui dentro como
se tivesse produzido lá fora, só que na porta da refinaria daqui”, continuou.
fonte: G1.
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