Governadoria do Rio Grande do Norte prédio fachada governo RN — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi
O deputado estadual Luiz
Eduardo (Solidariedade) afirmou nesta quarta-feira (23), em sessão na
Assembleia Legislativa, que o Banco do Brasil suspendeu mais uma vez a
liberação de empréstimos consignados aos servidores públicos do Rio Grande do
Norte por falta de pagamento.
Segundo o deputado,
informações oficiais sobre o débito do Governo do Estado com as instituições
financeiras foram solicitadas, mas que ainda não recebeu respostas.
“Tem sido um problema
recorrente de apropriação indébita do Governo do Estado, que só tem falado da
resolução com o Banco do Brasil, mas são mais de 100 instituições financeiras
credenciadas, queremos saber como está o repasse para essas outras também”,
afirmou o deputado.
A informação do bloqueio
para empréstimos foi confirmada pelo Sindicato dos Servidores Públicos da
Administração Direta (Sinsp/RN), Janeayre Souto. Segundo ela, o motivo
informado pelo Banco do Brasil suspender novamente foi a falta de pagamento
pelo governo.
“Dois meses após a venda
da folha, mais uma vez os empréstimos foram bloqueados, dessa vez por falta de
pagamento. Exigimos e cobramos respeito por parte dos gestores estaduais para
com os servidores públicos”, afirmou Janeayre.
O Governo do Rio Grande do
Norte confirmou a suspensão dos empréstimos, mas não explicou os motivos
para a falta de pagamento.
Ainda de acordo com o
deputado Luiz Eduardo (Solidariedade), será protocolado um novo convite ao
secretário de Estado da Fazenda (Sefaz), Carlos Eduardo Xavier, para que
retorne à Assembleia Legislativa no dia 6 de setembro, visando sanar
dúvidas que ainda existem sobre o pagamento dos empréstimos consignados.
Conta vendida
No dia 30 de maio, a governo
do Rio Grande do Norte a
venda da operação da folha de pagamento dos servidores ao Banco do Brasil por
R$ 257 milhões. A venda foi antecipada pelo Estado como alternativa para
quitar a dívida por conta do atraso nos pagamentos dos empréstimos consignados
feitos por servidores públicos.
A venda aconteceu como
alternativa à quitação de 150 milhões com a instituição financeira por conta do
atraso no pagamento dos empréstimos consignados, que acontecia desde agosto de
2022.
Dois meses após a venda,
em julho deste ano, o Banco do Brasil voltou a bloquear a contratação de
empréstimos. A época, o secretário estadual da Fazenda (Sefaz), Carlos Eduardo
Xavier, explicou que o motivo da suspensão foi à mudança na data de pagamento
das parcelas.
fonte:g1rn
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