Advogada Brenda e cliente dela, Gordinho da Batata, suspeito de matar vaqueiro, foram mortos a tiros — Foto: Divulgação Uma advogada e o c...
Advogada Brenda e cliente dela, Gordinho da Batata, suspeito de matar vaqueiro, foram mortos a tiros — Foto: Divulgação
Uma
advogada e o cliente dela - suspeito de participar do
assassinato de um vaqueiro de 19 anos no domingo (28) - foram
mortos a tiros na tarde desta terça-feira (30) na saída da delegacia da cidade
de Santo Antônio,
na Região Agreste do Rio Grande do Norte.
As vítimas foram a advogada Brenda dos Santos Oliveira, de 26 anos, e Janielson Nunes de Lima, de 25, apelidado como "Gordinho da Batata", que era investigado pela Polícia Civil.
Advogada Brenda e cliente dela, Gordinho da
Batata, suspeito de matar vaqueiro, foram mortos a tiros — Foto: Divulgação
Os
dois foram assassinados dentro de um carro no Centro da cidade, cerca de 600
metros distante da delegacia de onde haviam acabado de sair.
De
acordo com a Polícia Militar, Brenda e Janielson foram alvos de diversos tiros
e, em seguida, o carro em que estavam colidiu com um ônibus na pista. A
advogada e o cliente, atingidos pelos disparos, morreram na hora, e os
suspeitos fugiram.
Gordinho
da Batata havia sido detido pela Polícia Militar na cidade de Arez nesta
terça-feira e foi conduzido até a Delegacia de Santo Antônio, que fica distante
cerca de 30 quilômetros.
O suspeito
acabou liberado, por não existir mandado de prisão contra ele e nem flagrante
vigente pelo crime do qual era suspeito, explicou a Polícia Civil.
Crime aconteceu a cerca de 600 metros da
delegacia de Santo Antônio — Foto: Vanessa Camilo/Inter TV Cabugi
A
Polícia Civil confirmou que ele era um dos investigados pela morte do
jovem João Victor Bento da Costa durante uma vaquejada
no domingo, mas que há também outras linhas de investigação desse caso.
Em
nota, a Ordem dos Advogados do Brasil do RN (OAB-RN) comunicou que requereu ao
secretário de Segurança Pública do Estado, Coronel Francisco Araújo, o
acompanhamento rigoroso das investigações, e também designou que uma comissão
acompanhe o inquérito policial.
A OAB
também informou que vai prestar assistênca à família de Brenda. "O crime
contra uma advogada em seu exercício profissional, além de uma violência
bárbara, é um ataque direto ao Estado Democrático de Direito", disse em
nota.
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