Prefeitura de Pedro Velho — Foto:
Google/Reprodução
Após
cassações sucessivas de candidatos desde as eleições municipais de 2020, a
cidade de Pedro Velho, na Região Agreste do Rio Grande do Norte, vai passar
pela terceira eleição para a prefeitura em menos de quatro anos no próximo dia
3 de março.
Neste
domingo (21) terminou o prazo para as convenções partidárias, e os partidos
terão até a quinta-feira (25) para registrarem as candidaturas, de acordo com o
calendário estabelecido pelo Tribunal Regional Eleitoral do RN (TRE-RN) em
dezembro do ano passado.
O candidato
eleito na eleição suplementar em março terá uma gestão tampão até o fim de
2024, já que em outubro haverá novas eleições municipais em todo o Brasil,
seguindo o calendário eleitoral regular. Essa, inclusive, será a quarta eleição
no município em quatro anos.
Histórico desde 2020
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Eleição regulares em 2020
A
população de Pedro Velho elegeu, em outubro de 2020, nas eleições regulares do
município, Derjelane Macedo (PSDB) e Inácio Costa (PSDB), como
prefeita e vice. Em março de 2022, no entanto, a Justiça Eleitoral cassou a chapa por abuso de poder político e
determinou novas eleições.
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Eleição suplementar em 2022
Em
novembro de 2022, os eleitores da cidade voltaram às urnas e elegeram Edna Lemos
(PSB) e Rejane Costa como prefeita e vice em uma eleição suplementar.
Edna já estava no cargo interinamente por ser a então presidente da Câmara
Municipal e foi eleita com 51% dos votos para o Poder Executivo.
Em
setembro de 2023, no entanto, a Justiça Eleitoral cassou a chapa de Edna e da
vice Rejane por abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral. A decisão foi mantida em novembro após recurso da
candidata. A decisão também tornou Edna Lemos inelegível por oito anos.
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Gestor interino e novas eleições em
março de 2024
Desde
setembro, o município é gerido interinamente por Francisco Gomes (PROS), que é
presidente da Câmara Municipal da cidade. Ele segue dessa maneira até o dia 3
de março, quando um novo prefeito será eleito na eleição suplementar e ficará
até dezembro numa gestão tampão, já que em outubro terá as eleições municipais
regulares em todo o Brasil, que decidirá o prefeito de 2025 até 2028.
fonte:g1rn
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