Prefeitura de Pedro Velho — Foto: Google/Reprodução
Após cassações sucessivas de
candidatos desde as eleições municipais de 2020, a cidade de Pedro Velho, na Região
Agreste do Rio Grande do Norte, vai passar pela terceira eleição para a
prefeitura em menos de quatro anos no próximo domingo
(3).
O candidato eleito na eleição
suplementar terá uma gestão tampão até o fim de 2024, já que em outubro haverá
novas eleições municipais em todo o Brasil, seguindo o calendário eleitoral
regular. A eleição
de outubro, inclusive, será a quarta eleição no município em quatro anos. O
município tem mais de 11 mil eleitores.
Os
candidataram registrados são, em ordem alfabética:
·
João Celso Targino (MDB), 64
anos, pecuarista, candidato a prefeito
Ananilda Barbosa (PSDB), candidata a vice-prefeita
·
Júnior Balada (União Brasil),
41 anos, empresário, candidato a prefeito
Jader Marques (União Brasil), candidato a vice-prefeito
Histórico
desde 2020
·
Eleição regulares em 2020
A população de
Pedro Velho elegeu, em outubro de 2020, nas eleições regulares do município, Derjelane Macedo (PSDB) e Inácio Costa (PSDB),
como prefeita e vice. Em março de 2022, no entanto, a Justiça Eleitoral cassou a chapa por abuso
de poder político e determinou novas eleições.
·
Eleição suplementar em 2022
Em novembro de
2022, os eleitores da cidade voltaram às urnas e
elegeram Edna Lemos (PSB) e Rejane Costa como prefeita e vice em uma eleição
suplementar. Edna já estava no cargo interinamente por ser a então
presidente da Câmara Municipal e foi eleita com 51% dos votos para o Poder
Executivo.
Em setembro de 2023, no
entanto, a Justiça Eleitoral cassou a chapa de Edna e da vice Rejane por abuso
de poder econômico durante a campanha eleitoral. A decisão foi mantida em novembro após
recurso da candidata. A decisão também tornou Edna Lemos
inelegível por oito anos.
·
Gestor interino e novas
eleições em março de 2024
Desde setembro,
o município é gerido interinamente por Francisco Gomes (Pros), que é presidente
da Câmara Municipal da cidade. Ele segue dessa maneira até o dia 3 de março,
quando um novo prefeito será eleito na eleição suplementar e ficará até
dezembro numa gestão tampão, já que em outubro terá as eleições municipais
regulares em todo o Brasil, que decidirá o prefeito de 2025 até 2028.
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